Ph alcalino ou ácido. Como consertar? Muitas vezes o ph do aquário parece não ter solução, sempre ouvimos: “Meu ph está ácido ou alcalino demais e não consigo mudá-lo nem com o uso de produtos (alcalinizantes ou acidificantes)
MEIOS NATURAIS PARA CONTROLAR A QUALIDADE DA ÁGUA DO AQUÁRIO Quando montamos o aquário, a água mais comum de ser usada é a de torneira ou em alguns casos a água mineral.
Uma das técnicas infalíveis na pesca da corvina, é saber o horário, a maré certa e principalmente utilizar o material correto na pesca. Por isso, hoje vamos ver detalhes, dicas, métodos e técnicas para a pesca da corvina, passo a passo.
1 – ALIMENTAÇÃO: A corvina é um peixe que tem o hábito de se alimentar geralmente pela manhã e no final da tarde, mas também é recomendável pescá-la durante a noite, quando ela também pode ser encontrada ativamente em águas calmas, profundas e de pouca correnteza. Isto é um fato comprovado!
2 – ISCAS: Preferencialmente utilize iscas vivas sardinha, lambari, sauna, piaba entre outras, colocando o anzol sempre na parte dorsal e sempre manuseando a com bastante cuidado e mantendo-a em local com abundante oxigenação. Assim ela dentro d´água estará sempre em movimento atraindo a corvina. Obs.: As iscas artificiais, em alto-mar, quando bem trabalhadas são mortais e proporcionam ótimos resultados em pescarias embarcadas, mas lembre-se, é preciso saber o tipo de isca específica, e para isso peça orientação ao vendedor na hora da compra, repassando dados como o local, horário e o tipo de maré que você vai pescar.
3 – ONDE ENCONTRÁ-LAS: Procure locais calmos, fundos, silenciosos e com pouca correnteza, pois este é o ambiente típico onde você vai encontra-las com certeza.
4 – VARA(Caniço) APROPRIADA: Use uma vara de tamanho médio e resistente. Exemplo: Vara de 2,40 a 3,30 metros, e preferencialmente de fibra de vidro. Tamanho menor para um melhor manuseio e material resistente para evitar a quebra.
5 – ANZOL: Use anzóis específicos, grandes e resistentes, utilizados na pesca de traíras e peixes vorazes, e aguarde sempre ela bicar primeiro, para depois dar a fisgada com firmeza, pois a corvina sempre dá uma prévia e depois engole de vez o anzol. Por isso, espere o momento certo antes de dar o tranco.
6 – CHICOTE: Use chicote com tamanhos entre 40 e 60 centímetros, isso deixará a isca viva com espaço para nadar e atrair a corvina.
7 – EMPATE: Use o empate de aço!. A utilização do empate de aço é excêncial para assegurar a captura do peixe, pois podem aparecer qualquer outro tipo de peixe até maior e levar o seu material. diante disso, previna-se fazendo uso do empate de aço.
8 – PACIÊNCIA: Manter a calma em qualquer momento crítico é muito importante, portanto, sempre procure mater-se calmo desde a hora da fisgada até o recolhimento do peixe.
Tipos de iscas para pesca: saiba qual é a ideal para cada peixe
Separar uma data no calendário para sentar em um barco e relaxar enquanto pega alguns peixes: este é o programa perfeito para os amantes da pesca. Além de ser uma atividade relaxante e um estímulo à paciência, a pesca esportiva pode proporcionar um sentimento de paz em meio à natureza, e um momento de descontração com os amigos.
Embora seja uma atividade relaxante, nenhum pescador quer ficar para trás, sem pegar nenhum peixe. Neste caso, saber os tipos de iscas de pesca é fundamental para garantir a fartura.
Reunimos algumas informações sobre as principais e como escolher cada uma. Confira!
Iscas naturais x iscas artificiais
As iscas costumam ser classificadas pelos pescadores como naturais ou artificiais. No primeiro caso, são feitas de elementos orgânicos e atraem os animais principalmente pelo cheiro, ou por já serem presas comuns.
As iscas naturais exigem alguns cuidados: para se transportar animais vivos, é preciso ter os equipamentos térmicos corretos. Além disso, na hora de prendê-las ao anzol, também pode ser muito importante o uso do elastricot, um fio de elastano flexível que fica bem fixo ao anzol, permitindo mais liberdade na hora do lançamento.
As iscas naturais mais comuns são peixes pequenos (lambari, sardinha e tambiú), frutos do mar (camarão e lula) moluscos (corrupto, tatuí e lesmas), minhocas e massas –feitas de frutas, legumes, vegetais, farinha e outros ingredientes.
Já as iscas artificiais são feitas de materiais sólidos (madeira, plástico ou metal) e costumam imitar os animais aquáticos com o objetivo de atrair os peixes pela movimentação e pela cor.
Tipos de iscas artificiais
As iscas artificiais são divididas em três principais grupos: iscas de superfície, iscas de meia água eiscas de fundo. Esses termos se referem ao comportamento dos peixes com relação ao seu habitat, ou seja, a parte do rio, lago ou mar em que costumam viver.
A escolha está diretamente ligada com esses hábitos. Ao utilizar uma isca de superfície, por exemplo, ela ficará posicionada na parte superior da água, atraindo peixes que circulam por essa região. O mesmo vale para os outros tipos.
Além disso, também é importante destacar que, de modo geral, os peixes atacam as iscas por motivos específicos. Os principais são instinto, fome, territorialismo, para a proteção da prole, competição com outros peixes, irritação ou simplesmente por curiosidade.
Ou seja, é fundamental também ter conhecimento sobre quais espécies podem ser encontradas em determinado local da pesca, e saber que cada peixe possui a sua isca preferida, ou simplesmente ataca uma isca específica em um determinado momento.
Tendo em mente essas informações, o próximo passo é escolher a melhor isca artificial para a ocasião em que se encontra. Veja a seguir como fazer essa escolha!
Iscas artificiais para a superfície
Essas iscas de pesca devem ter alta flutuabilidade, para que se mantenham na superfície e à vista do pescador. Para utilizá-las, é muito importante que o pescador saiba trabalhar o molinete ou carretilha, fazendo movimentos que atraiam os animais para a parte superior da água.
As iscas de superfície são aquelas que chegam a apenas 30 centímetros de profundidade, possibilitando ao pescador ver de perto o ataque dos peixes. Veja algumas das principais:
Stick
Iscas do tipo stick imitam o nado de um peixe ferido, considerado presa fácil na natureza. No entanto, elas dependem muito da habilidade do pescador. Com pequenos toques, ele deverá mexer a vara dando pausas – isso representa um peixe em agonia.
Mais indicadas para a superfície, as sticks não devem ser usadas se, no local de pescaria, estiver ventando muito. Isso porque a água agitada impossibilitará que a isca tenha o efeito desejado.
Sputnik
Assim como as iscas stick, as sputniks não têm ação própria, ou seja, dependem da habilidade do homem. Elas devem ser trabalhadas alternando impulsos de energia com repousos na posição horizontal, na superfície. Seu desempenho também é prejudicado se o local da pescaria estiver recebendo ventos intensos.
Popper
Podendo ser usada tanto na superfície quanto em meia água, são excelentes para a pesca de peixes de passagem. A isca do tipo popper, que tem a boca chanfrada, consiste em um peixe de borracha que oculta o anzol e se contrai no momento em que é fisgado.
Quando executada a técnica de movimento correta, essa isca se parece com um pequeno peixe caçando pela superfície, atraindo predadores como traíra, trairão, tucunaré, matrinxã, dourado, tilápia e xaréu.
Iscas artificiais de meia-água
As iscas de meia-água, como o próprio nome diz, foram feitas para trabalhar entre a superfície até cerca de 1,20 metro de profundidade. A maior parte delas possui barbelas, com o objetivo de imitar o movimento de nado dos peixes.
Dentre os tipos de isca artificial, são as menos comentadas, apesar de terem alto potencial de fisga. Assim como na superfície, é essencial saber trabalhá-las, ou você não conseguirá a atenção do peixe.
A principal dica é conseguir equilibrar os toques com a carretilha ou molinete e o peso da isca, que naturalmente empurra ela para a superfície.
Deep runner
Iscas do tipo deep runner são ideais para fisgar os peixes que habitam médias e grandes profundidades, como em fundos de pedra, troncos caídos, galhos submersos, entre outros. Feitas de plástico, elas possuem um acabamento extremamente realista.
O legal dessa isca é que ela pode tanto flutuar (ação floating) quanto afundar (ação sinking) lentamente. O comprimento da barbela é quem vai definir a profundidade máxima que ela pode atingir.
Você pode recolhê-la continuamente, fazendo com que atinja sua velocidade limite, ou intercalar os movimentos com pequenos toques na vara, a fim de deixá-la subir um pouco.
Iscas artificiais de profundidade
Estão entre as melhores iscas para pescar no mar. A grande questão de utilizá-las é a falta de visão que o pescador pode ter, especialmente se a água não estiver tão cristalina. Portanto, será necessário trabalhar esse item com calma.
Dica: para ter uma noção do quanto essas iscas podem afundar, antes de sair para a pesca, treine em águas cristalinas, seja de uma piscina ou de um rio mais límpido. Assim, você terá uma maior noção de como ela está se comportando na água, mesmo sem conseguir ver.
Ao fazer o arremesso, espere alguns segundos, contando em voz baixa, para que a isca possa atingir o fundo e chamar a atenção dos peixes que você pretende capturar.
Se o pescador tem a intenção de pegar peixes que moram em locais de maior profundidade, como os badejos, robalos e garoupas, será necessário utilizar iscas que alcancem o fundo do mar. Veja alguns exemplos:
Verme de plástico
Este é um dos tipos mais comuns de isca e, como o próprio nome diz, é semelhante a verdadeiros vermes. Embora também seja comum a sua utilização para a superfície, ele também é utilizado para os peixes do fundo das águas.
Possui diversas cores e tamanhos para pegar diferentes tipos de peixe, como o peixe-lua, crappies (iscas menores) e o achigã (iscas maiores). Os melhores lugares para utilizar os vermes de plástico são: perto de vegetação rasa, como ervas daninhas, em áreas rochosas e em madeira, próximo a docas.
Jigs
Este tipo de isca é bastante versátil, podendo ser utilizado tanto para peixes de fundo quanto para peixes de passagem, de água doce ou salgada.
Dentre os modelos, temos as jigs de pena/cerdas, que vêm acompanhadas de uma pena ou de cerdas de silicone em uma das pontas, sendo excelentes para a pesca de tucunarés e robalos. Outro modelo é a jumping jig, uma isca de chumbo, mais pesada, utilizada para a pesca em águas mais profundas, para peixes como olho-de-boi e garoupas.
Spinner bait
É o modelo mais indicado para locais onde há vegetação em que outras iscas podem se prender, sendo este o local favorito das traíras. A spinner bait lembra muito um alfinete aberto, possuindo uma ponta mais pesada, simulando um peixe, com um ou mais anzóis. A outra ponta possui lâminas cujo movimento causa uma vibração que atrai os brutos.
Além de ser boa para a pesca de traíras, a spinner bait atrai também trutas, black bass e dourados.
Colher
Tem esse nome pelo formato semelhante ao do talher. Embora seja um modelo simples, essa isca é bastante eficiente, principalmente pela sua cor metalizada, que reflete a luz e atrai os peixes.
A colher é utilizada para a pesca em águas mais profundas, perfeita para peixes como traíra, tucunaré, dourado e matrinxã. Porém, é aconselhável utilizá-la com um girador, para que a linha não enrole.
É sempre bom ter mais de um modelo desses para as diferentes situações. Atentando-se a essas informações, a fartura na pesca esportiva será muito maior. Embora a isca seja peça fundamental para a pescaria, é importante ter também outros equipamentos básicos para a pesca e para a segurança pessoal.
Dica extra: como escolher a cor da isca artificial
Se você já reparou bem nas iscas artificiais, viu que, além dos modelos diferentes, elas também apresentam uma grande variedade de cores. Isso não é à toa: os peixes enxergam cores até melhor que os seres humanos, e a escolha correta desse fator pode influenciar diretamente na sua pescaria.
Segundo pesquisas recentes, as cores que mais instigam a visão dos peixes são as fluorescentes, pois reluzem debaixo d’água. Se você está em dúvida sobre qual isca escolher, opte preferencialmente por tonalidades como verde-limão, laranja e rosa.
Há muitos outros detalhes que podem influenciar na escolha de cor, como os tons que irritam cada tipo de peixe e as técnicas de cada pescador. Como tudo na pesca, a prática leva à perfeição, por isso, vá treinando até encontrar o equipamento perfeito para você.
São muitos os tipos de isca de pesca, e a escolha pode ficar um pouco confusa para quem ainda não tem muita experiência. Porém, basta seguir as nossas dicas sobre tipo, profundidade e cor e partir para a briga.
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Para se ter um aquário plantado é necessário se pensar na base de fixação de suas plantas. A maioria se fixa através de raízes que as prendem ao substrato. Além da sustentação, as raízes têm a função de captar alimentos e esta base também servirá de suplementação à elas, fornecendo os nutrientes que necessitam. Existem várias opções de substratos disponíveis, como estes que seguem:
Húmus de minhoca tratado: É um substrato tão completo quanto polêmico. Sua enorme reserva de nutrientes pode subir para a coluna d’água, tornando-a propícia para o surgimento de algas. Isto pode ser facilmente evitado com o uso de uma camada de substrato neutro acima do fértil, isolando-o, e com trocas parciais de água intensas e constantes, no início da montagem.
Laterita: É uma ótima fonte de ferro para as plantas. É utilizada como parceira do húmus, a famosa “dobradinha”. Também necessita de isolamento, portanto, pode ficar abaixo da camada de húmus. Pode ser encontra na forma de cascalho ou concentrada.
Substratos Industrializados: Existem no mercado diversas marcas de substratos industrializados. Pode-se obter bons resultados com o uso destes produtos que já vêm prontos para utilização, não necessitando de tratamento, sendo que alguns não necessitam do uso de uma camada inerte. As intruções de cada fabricante devem ser seguidas para utilização destes produtos.
Basalto negro: Substrato utilizado como camada inerte, geralmente de granulometria entre fina e média, de cor preta. Dá um excelente resultado visual e um pouco de trabalho para o plantio e tem uma eficiência mediana como camada isolante.
Cascalho mineiro: Substrato utilizado como camada inerte, pequenos pedriscos arredondados, algumas plantas não enraizam bem nele.
Areia de filtro de piscina: Substrato utilizado como camada inerte, tem granulometria fina, média e grossa. A ideal é a média. Excelente como camada isolante. Também apresenta a vantagem de não carregar o lay out, por ter cor clara. A primeira impressão que se tem é que seria difícil sifonar os detritos do substrato sem que a areia também o seja, mas, com cuidado, pode-se executar essa operação sem problemas. É encontrado em lojas de artigos para piscinas por um preço bem acessível.
Iluminação:
Em um aquário plantado deve-se oferecer às plantas uma quantia suficiente de luz para que possam realizar a fotossíntese. Pode-se utilizar de 0,5 a 1 watt por litro de água, conforme a necessidade de cada tipo de planta eleita para compor o lay out. Temos no mercado muitos tipos de lâmpadas disponíveis, porém, nem todas são ideais para o bom desenvolvimento de plantas. As mais indicadas são as que possuem temperatura de cor entre 5000K e 15000K, sendo que as mais baixas incentivam o crescimento vertical e as mais altas o horizontal. O ideal seria mesclar essas lâmpadas.
Lâmpadas Fluorescentes tubulares: Ótimo custo/benefício, porém, têm baixa duração. Existem variações de 2000K a 20000K, não são indicadas para aquários com mais de 50cm de altura.
Lâmpadas Fluorescentes Compactas: Assim como a lâmpada fluorescente tubular também tem ótimo custo benefício e tem a vantagem de não necessitar de reatores, geralmente se econtra lâmpadas compactas com 6500K, temperatura de cor ótima para aquário. Assim como as tubulares, não é indicada para aquários com mais de 50cm de altura.
HQI: Lâmpada excelente para aquários plantados, porém é um sistema que necessita de um investimento alto e tem um significativo consumo de energia elétrica. Esta lâmpada é indicada para aquários com mais de 50 cm de altura, devido ao seu poder de penetração. Existem variações de 2000K a 20000K.
Injeção de CO2:
É importante lembrar que as plantas necessitam da troca de carbono em forma de CO2 para ficarem saudáveis em um ambiente fechado. Tais gases são obtidos por meio da atmosfera e respiração dos animais no aquário, porém, estas são fontes insuficientes de carbono. Neste caso o aquarista precisa entrar com a injeção de CO2 que pode ser feita a partir de fórmulas caseiras, misturas compradas em lojas, cilindros e por meios eletrônicos. Neste último o carbono resultante da quebra do carvão que há no refil do aparelho e é injetado na água. Resta ao aquarista escolher o que é mais apropriado ao seu projeto.
Fertilizantes Suplementares:
Após um certo período no aquário, o substrato utilizado apresenta desgaste e neste momento é necessário que as necessidades das plantas sejam supridas com fertilização adicional, seja na forma líquida ou tabletes. Na primeira forma, a líquida, utiliza-se o fertilizante conforme instruções do fabricante, já os tabletes são enterrados no substrato em locais onde há plantas com mal desenvolvimento.
Filtragem:
Ao plantarmos um aquário, já estamos inserindo um filtro natural, que são as plantas, porém, se quisermos ter um ambiente limpo e propício aos peixes, precisamos manter uma filtragem como é feita em outros aquários com mídias mecânicas e biológicas.
Não se deve manter uma filtragem que cause muita movimentação da água pois isto acabaria dispersando o CO2, transformando o aquário em um ambiente propício a algas.
No filtro também há a filtragem química que muito raramente é utilizada em um aquário plantado.
Desenvolvimento do aquário plantado:
Equilíbrio: O aquário plantado é composto por diversos itens que, unidos, propiciam um bom ambiente para o desenvolvimento das plantas. Para tanto, é necessário que haja uma harmonia entre eles, pois é o equilíbrio que garante o sucesso de nossos projetos. As plantas necessitam de nutrientes para se desenvolverem e, para isso, utilizam o CO² para sintetizar os mesmos, o que só ocorre na presença de luz. Portanto, precisamos alcançar o equilíbrio através da dosagem correta de nutrientes, CO² e iluminação em conformidade com o número de plantas no aquário. Não devemos oferecer nem a mais, nem a menos, qualquer um deles.
Período crítico: Todos os aquários plantados atravessam períodos críticos, nos quais estão mais propensos ao desequilíbrio que pode gerar problemas e muita dor de cabeça. São fases em que as plantas não estão em pleno desenvolvimento e os nutrientes não são totalmente consumidos, sobrando para as indesejáveis algas. Isto ocorre no início da montagem, quando ainda não temos o aqua totalmente plantado e as plantas ainda não se adaptaram ao novo ambiente e, também, no período pós podas, quando as plantas dão uma pequena estacionada.
Podas:
Após um período todo aquário de plantas necessita de formas, com elas é possível modelar o layout, já previamente pensado. Para podar as plantas temos de levar em consideração a formação da planta a ser podada como a seguir:
Plantas de caule mole devem ser cortadas em qualquer ponto acima dos nós das folhas tomando o cuidado de deixar planta o suficiente para se recuperar após a poda, pode-se replantar a parte podada da planta para adquirir uma planta nova. Exemplos: Glossos, Ludwigias, Rotalas, etc…
Plantas de roseta devem ser cortadas apenas as folhas velhas que não rebrotam se replantadas. Exemplos: Blyxa, Echinodorus, aponogeton, etc…
Musgos devem apenas ser separados, cada esporo gera uma nova planta, plantas como utricularias, na maioria das vezes também obtêm-se resultado sendo podadas desta forma.
Objetos de decoração:
Em um layout sempre pensamos em utilizar materiais como troncos e rochas e são necessários os mesmos cuidados que devemos ter com aquários sem plantas. Observe se o objeto inserido não altera a química da água e não contém substâncias das quais possa liberar fertilização ocasional para a coluna d’água, como nos casos de pedras com resquícios de barro e troncos com madeira podre.
Algas:
Se existe algo que nos deixe com dores de cabeça quando estamos mantendo um aquário plantado, isso se chama algas. Elas prejudicam a montagem, espalhando-se por plantas, vidros, elementos decorativos e até mesmo “colorindo” a água. É claro que nem todo surto de algas são motivos para desespero, visto que podemos manter o controle sobre as mesmas, restabelecendo a harmonia.
Mas, por que elas surgem repentinamente? Na maioria dos casos é devido ao desequilíbrio, quando elas aproveitam melhor as condições do aquário que as plantas. Podemos dizer que as plantas são estruturas bem complexas, enquanto que as algas são simples e acabam invadindo o aqua, surtos, rapidamente, porém, perdem fácil a competição com as plantas, se estas estiverem em pleno desenvolvimento.
São vários os fatores que desencadeiam surtos de algas em nossos aquas. É preciso haver um equilíbrio para que tudo fique sobre controle. Pode ser excesso de iluminação, como sol indireto deixando a água verde, baixo nível de CO² induzindo surto de petecas, pico de amônia, entre outros.
Se não fornecemos todos os elementos para o bom desenvolvimento das plantas, estas podem perder a competição com as algas. Mesmo quando achamos que está tudo correto pode surgir um foco de algas, pois a falta de um elemento nutricional essencial para as plantas, ou que esteja abaixo do nível necessário, só pode ser notada através de testes e, enquanto não identificada e corrigida, pode diminuir a velocidade de desenvolvimento das plantas ou estagná-las.
Para mantermos um aqua plantado com o mínimo de dor de cabeça, precisamos atentar para alguns detalhes:
– população compatível
– filtragem suficiente
– nutrientes
– boa quantidade de plantas
– Nível ce CO² ok.
– iluminação adequada
– manutenção periódica (TPAs, limpeza de filtros e vidros, sifonagem, etc.).
Conclusão:
Ter um aquário plantado não é tão trabalhoso como dizem, apesar de todos os conceitos e cuidados que são difundidos entre os aquapaisagistas. O aquário plantado requer apenas dedicação, planejamento e atenção ao ambiente criado, evitando assim, futuros problemas. Se existirem dúvidas no decorrer do trabalho, siga sempre os mais experientes, que já possuem trabalhos com bons resultados, pois a prática acaba superando toda teorização.
Uma das prioridades após uma pescaria, é a higienização do equipamento de pesca, desde os anzóis até as carretilhas. O simples fato de lavar as tralhas logo após o uso, pode garantir uma longevidade e melhor desempenho do seu equipamento de pesca. Abaixo listamos algumas dicas que podem ser aplicadas em casa, caso não sinta segurança em executá-las, procure um profissional do ramo.
Nunca use: Graxa Grafitada (cinza), ela desgasta todas as peças internas provocando folgas e consequentemente quebras;
Nunca use: Vaselina em Pasta ou Líquida, ela não é feita para operar nas temperaturas de operação de um molinete ou carretilha, ficam líquidas, gosmentas e passam de lubrificantes para abrasivos;
Nunca use: Graxa Tipo Molicote ou outras, endurecem com o tempo deixando o equipamento totalmente isento de lubrificação;
Só use:
Óleo fino para os rolamentos, não exceda na quantidade, UMA GOTA já é o suficiente.
Graxa Azul, Branca, Verde ou Vermelha, para as engrenagens, também não exceda na quantidade, esse tipo de graxa não se solta com o arrasto de água e aceitam muito bem o nosso clima, reduzindo o risco de transpassar para os rolamentos em caso de superaquecimento;
Só coloque graxa nos dentes das engrenagens, não coloque em excesso, ela só ocupará espaço e pode até diminuir a vida útil do equipamento. Vou explicar: Tudo que gira e tem atrito produz calor, certo? Os molinetes e carretilhas normalmente ficam expostos ao sol escaldante por várias horas, certo? Bem, já foi provado por experiências nos laboratórios dos grandes fabricantes que um molinete em operação normal num dia quente de verão pode atingir uma temperatura interna de aproximadamente 60 a 70 graus centígrados.
Bem, se o molinete ou sua carretilha estiverem cheios de graxa, não haverá espaço para a troca de temperatura entre o ar e os mecanismos internos do equipamento, vital para a diminuição da temperatura, por não existir espaço vazio entre eles, sendo assim a graxa pode vir a endurecer caso seja colocada nos rolamentos do seu equipamento.
Não esqueça Graxa demais é prejudicial a qualquer tipo de equipamento. Não use nenhum tipo de óleo spray desengripante, a maioria é ácida e com o tempo podem corroer algumas peças, use óleo desengripante apenas em casos extremos.
Cuidados Com Carretilhas Na borda da tampa lateral onde fica a manivela e a estrela da fricção, existem dois ou três parafusos (dependem do modelo e do fabricante) que são salientes e ásperos, possuindo uma fenda larga para poder ser removido até com o uso de uma moeda. Com cuidado solte estes parafusos e afaste a tampa do corpo central.
Ela vai sair com tudo, manivela, fricção e demais parafusos. Pronto, você já pode tirar o carretel e lavar junto com a linha.
Cuidados a serem tomados na operação anterior A) Alguns modelos possuem na parte superior do carretel , pequenas peças móveis que fazem o freio centrífugo (parecem com pedacinhos de plástico ou de fio elétrico). Retire estas peças com cuidado e as guarde para posterior montagem;
B) Olhe na parte lateral do carretel em ambos os lados (onde fica o eixo) e veja se internamente não existem rolamentos. Caso existam, lembrem-se que não podem ser molhados. Tire-os com cuidado, uns possuem pequenas travas e outros só estão colocados sob peças plásticas que apenas estão encaixadas, é só tirar a peça que o antecede e puxar o rolamento. Feito isto é só lavar o carretel. Os rolamentos devem ser limpos com querosene, pois o mesmo possui óleo que não resseca as peças, depois tem que ser lubrificados com óleo fino e colocados de lado para aguardarem a sua recolocação no final.
Sobrou o restante do corpo da Carretilha. Usando uma escova de dente velha, coloque algumas gotas de óleo fino e mãos a obra, limpe tudo que possa estar grudado no equipamento e não deixe nenhum cantinho sujo, com areia, com cristais de sal, terra, escamas ou outro material.
Usando a mesma escova, limpe muito bem o eixo sem fim, onde corre o carro do distribuidor de linha. Ë uma peça delicada e deve estar sempre limpa.
Feito tudo isto, limpe tudo com um pano seco, coloque graxa no eixo sem fim, monte o carretel da mesma maneira que estava anteriormente e fixe os parafusos.
Verifique se não sobrou nenhuma peça e em hipótese nenhuma tire os outros parafusos existentes nas tampas, nunca abra sua carretilha além do que foi explicado, elas são complexas e possuem peças pequenas, delicadas e molas que voam quando as tampas são tiradas.
Cuidados Com Linhas Você acaba de arremessar a linha e ela fica parecendo uma mola. Que encrenca! Fique ligado. Este problema ocorre ou porque a linha é de má qualidade, velha, dura, está ressecada, ou é aquela “baratinha”. Partindo do princípio de que todas as linhas sejam de poliamida, é importante saber como e por quem elas são fabricadas. No mercado mundial, existem linhas de pesca, hoje, que afirmam não ter nenhuma memória pois, segundo os fabricantes, são produzidas com materiais especiais e da mais alta qualidade. Aceitemos esta afirmação com reservas.
Nas chamadas linhas duras, ou seja, com menor elasticidade, a memória é inevitável pelo próprio método de fabricação das mesmas. Com esse tipo de linha, ganha-se na sensibilidade e rapidez da fisgada, mas perde-se na memória. Portanto, sem solução.
Importante também saber que, nos molinetes, as linhas de pesca costumam adquirir muito mais memória do que nas carretilhas, pelo fato da a maneira de enrolar, pois o molinete torce a linha e a carretilha não. Aqui, há solução.
Se você pesca com molinete e com uma boa linha, cujo fabricante afirma que a mesma é sem memória, e ela está com memória na hora da pescaria, a solução é, após pescar, desenrolar toda a linha, sem nada na ponta da mesma, e enrolá-la novamente, com pressão e de preferência com um pano enxugando a linha à medida que for enrolando. Com certeza, se você adotar esse procedimento, a memória da linha, se não desaparecer, pelo menos diminuirá consideravelmente.
O ato de desenrolar a linha fica muito mais fácil quando você está embarcado, já que pode soltá-la na água. Em terreno seco, apresenta riscos, como ranhuras e amassamentos que podem danificar a linha. Quando for trocar a linha da carretilha ou molinete – tenha em mente : o destino da linha velha é o lixo. Se você der essa linha para alguém, você corre o risco dela virar uma rede ou tarrafa, e aí sim, ela vai continuar a ter memória, e agora mais prejudicial à sua pescaria.
Cuidados Com Molinetes O maior erro que a maioria dos pescadores comete quando diz que vai fazer a limpeza de seu molinete logo que acaba de pescar (quando faz!!!) é quando lava o equipamento. Antigamente os molinetes não tinham rolamentos, usavam buchas de bronze, de teflon ou o eixo da coroa girava em bucha feita na própria carcaça do molinete, resumindo, podia molhar a vontade que não tinha nada para estragar, dava para terminar de pescar, colocar dentro de um balde com água e pegar só no dia da próxima pescaria que estava tudo bem. Hoje é diferente, eles usam vários rolamentos, com no mínimo 1, e encontramos molinetes até com 9 rolamentos ou mais, mecanismo que não são nada mais que dois anéis de metal com esferas internas de ferro entre eles que facilitam o manuseio do equipamento e dão mais suavidade, pois provocam menos atrito.
O contato das esferas internas com a água provoca ferrugem (oxidação) que dependendo do tipo e qualidade do rolamento, uma simples entrada de água é capaz de danificar, provocar barulho, engripar e até travar por completo, pois além da água existe o cloro que é um grande agente oxidante e se o molinete caiu na água temos ainda para ajudar, a areia, a terra, e se for no mar, o sal que é um dos maiores inimigos dos rolamentos e de qualquer tipo de material ferroso. Tudo isto acaba fazendo com que o mesmo tenha que ser trocado e como na maioria eles são importados,o custo acaba inviabilizando por completo este serviço, já que quando são vários o conserto fica mais caro que o próprio molinete. Bem, então o que fazer?
Ao chegar em casa a primeira coisa a fazer é tirar o carretel e colocar em água corrente para limpar a linha e tirar qualquer tipo de resíduo que possa danificar o carretel, ainda mais se for de alumínio e a falta de limpeza pode provocar uma corrosão terrível no equipamento que chega até a furar por falta de cuidado. Também tem o problema da linha, que tem que estar sempre limpa para não perder suas características e assim durar muito mais. Troque a linha sempre que perder o brilho e ficar opaca,ela estará velha e ressecada, irá romper sobre qualquer pressão.
Com um pano levemente úmido ao ponto de, se torcido não provoque pingos, limpe todo o lado externo do molinete, todas as frestas, reentrâncias e saliências; com a ajuda de uma faquinha ou de uma chave de fenda, não deixe nenhum lugar sujo ou fedendo a isca.
Girando o botão que fica do lado oposto ao da manivela, gire-o até que a mesma se solte do corpo do molinete. O que encontramos e vemos? Dos dois lados a parte superior da coroa e a lateral da carcaça do molinete. Olhe entre os dois, ou encontrará um rolamento ou algum tipo de bucha de outro material. Pegue um óleo fino de máquina, mas do bom, não queira economizar com estes de segunda linha que vendem por ai e pingue uma única gota de cada lado sobre o rolamento ou bucha. Coloque a manivela e gire por várias vezes até perceber que está lubrificado, mas é uma gota só, óleo demais também prejudica.
Retire novamente a manivela, limpe-a usando uma escova de dente velha com uma gota de óleo e não deixe nenhum tipo de resíduo que depois de seco possa engripar e atrapalhar seu uso. Coloque também uma gota de óleo no eixo da manopla da manivela, se não o conhece, é o local que você segura quando vira a manivela para recolher a linha. Agora pode colocar tudo no lugar novamente.
Agora vem a parte mais chata, é o rolete, aquela pecinha que gira e fica no pé da alça, onde a linha passa quando sai do carretel e vai para os passadores da vara. Sabe, quando recolhemos a linha trazemos junto água que vai imediatamente para dentro do rolete, onde em alguns tipos é de bucha e em outros têm rolamentos, estes que por sinal são caríssimos pois seus tamanhos são reduzidos e são difíceis de encontrar. Tenha paciência, pingue uma gota de óleo de cada lado do rolete verificando se a mesma entrou por detrás dele e com o auxílio de um pano limpo, enrole-o bem fino, passe pelo rolete e faça com que ele gire até que perceba que está totalmente livre e desimpedido de funcionar. Quando estiver em ordem, lubrifique novamente para deixar uma camada de óleo como proteção, pois é um local de difícil acesso e o molinete ficará guardado por um longo período até ser novamente usado, e se esta etapa não for bem feita, com certeza ele não vai estar funcionando pois estará travado, ocasionando um sulco em sua lateral provocado pelo atrito entre a linha e o metal, até que ela se prenda neste pequeno corte e comece a arrebentar sem maiores explicações.
Está quase no fim. Girando a manivela observe o eixo onde se coloca o carretel subir e descer. Quando estiver com a maior parte de seu corpo para fora, pare e pingue uma gota de óleo nele, gire novamente a manivela por várias vezes até que fique lubrificado.
Pingue uma gota de óleo em todas as partes móveis, alça, botão da trava, parafusos, etc. Movimente todas essas peças e por fim limpe todo o molinete com um pano bem seco que não solte fiapos, espere o carretel secar, recoloque-o novamente no lugar e sempre deixando a fricção bem solta, guarde-o em um saco de pano para que fique longe de poeira, mas ao mesmo tempo respire e não fique em local abafado.
Cuidados Com Varas Não deixe de limpar bem o equipamento, principalmente as varas. Lave tudo quando chegar com água morna e sabão neutro. Pode levar para o chuveiro e limpar durante o seu banho.
Irá até economizar água e o sabão de sua casa, as varas ficarão limpas e cheirosas, pois usará até seu sabonete.
Secar tudo muito bem e passar silicone spray nos passadores. Eles aparentam que estão secos, mas entre a cerâmica e sua estrutura metálica, e debaixo do passador, entre a vara e a linha, existe uma umidade que não dá para se perceber e se não for retirada será um ponto de partida para uma oxidação. Com o uso do silicone, evitamos ao máximo o acúmulo de água nestas regiões que não temos acesso.
A vara é o item mais importante da pescaria, é ela que vai carregar o seu conjunto de pesca e esta precisa estar em perfeitas condições de uso, caso contrário, você poderá ter sérios problemas durante a pescaria e colocar tudo a perder
Corrupto é um crustáceodecápode cavador, que pertence a família Callianassidae, apresenta indivíduos maiores atingindo aproximadamente 20 centímetros de comprimento, tendo o abdome com coloração amarelada. Possuem garras em forma de pinças sendo uma delas bem maior que a outra. Deve-se tomar cuidado com os espécimes de maior tamanho, já que sua garra pode causar pequenos ferimentos. São apelidados de Corruptos, pois são muitos, não “aparecem” e são difíceis de capturar.
Vivem em praias rasas de areia fina, próximos à linha d’água, em profundas tocas verticais escavadas na areia. Quanto maior o buraco, maior o animal que nele habita. Alimentam-se de matéria orgânica em decomposição e de pequenos animais. Geralmente seus buracos ficam expostos apenas durante durante a maré baixa, -0,2m ou mais. Portanto, de acordo com a tábua das marés, verifique o dia mais adequado, num horário em que a água esteja em seu ponto mínimo. Nos buracos cobertos pela água, o Corrupto estará mais próximo à superfície.
Sua captura é possível com a ajuda de uma bomba de sucção feita de canos de PVC e uma borracha de vedação interna. Para capturá-lo posicione a bomba perpendicularmente ao chão e bombeie rápida e vigorosamente, dedique seu esforço aos buracos que apresentarem alguma atividade, como um pequeno jorro de água e areia, ou de matéria fecal com aparência de chocolate granulado. Caso o animal não surja, tente a segunda vez, sempre prestando atenção à água no buraco. Ele pode estar bem próximo à superfície após as bombadas. No caso de insucesso, em vez de tentar a terceira, tente outro buraco.
Captura e conservação
O melhor período para captura de corrupto é a maré baixa (mínima entre – 0,2 e 0,1 m), com auxílio de uma bomba de sucção confeccionada em PVC .
Eles se alojam nos pequenos orifícios que observamos soltarem água na areia. O pescador deve ficar atento à tábua das marés. Um dos modos mais eficientes para conservação é colocá-los dentro de um recipiente plástico (por exemplo, frascos de maionese) com a própria água do mar e uma porção de sal, que tanto pode ser o refinado quanto o grosso, e lavar ao congelador. Mas lembre-se que o corrupto apresenta melhores resultados quando usado vivo. Após a captura, use um balde pequeno para guardar os animais, mantendo-os sempre na sombra para não deixar a água esquentar. Troque a água parcialmente uma ou duas vezes, assim os corruptos durarão até o fim da pescaria.
Iscando o corrupto
Corrupto no anzol
Conheça três diferentes formas de iscar uma das mais poderosas iscas de praia
A maioria dos pescadores sabe que o corrupto é uma das melhores iscas que temos para a pesca de praia. Esse curioso crustáceo (Callichirus Minor e Callichirus Major) podem ser encontrados em praias rasas de areias duras e escuras de todo o litoral brasileiro, embora seja difícil encontrá-lo em algumas regiões, mesmo com essas características. Apesar da grande popularidade, um grande número de pescadores ainda encontra dificuldades para iscá-lo, em parte devido à sua fragilidade; a “geleia” que compõe a porção central do corpo do corrupto rompe-se facilmente. Os praticantes mais experientes da pesca de praia têm maneiras particulares de colocá-lo no anzol. Selecionei três sugestões, adaptadas de amigos pescadores, que apresentarei a seguir.
1) Em forma de “bolsinha”
Utilização: melhor forma de usá-lo morto e desidratado. Como iscar: posicione o anzol no meio do corrupto e dobre a outra parte. Use fio elástico no meio, de modo que a cauda e a cabeça fiquem livres.
2) Inteiro com auxílio de agulha
Utilização: vários pescadores já desenvolveram agulhas específicas para iscar diferentes tipos de iscas, como os amigos e pescadores Antonio Carlos Cravo e o Teruo Hayashi, que confeccionou o modelo mostrado nas fotos. Como iscar: prenda o nó ou miçanga com um nó na ponta da agulha, e comece a injetar a agulha pela cabeça do corrupto até sair pela cauda. Depois, é só segurar o nó e retirar a agulha, assim o corrupto fica na linha e desce até o anzol. Como é uma forma usada para arremessos curtos, o fio elástico pode ser dispensado.
3) Inteiro em forma de “costura”
Utilização: usamos quase igual quando iscado com agulhas, são as melhores formas de usá-los ainda vivos. Como iscar: introduza o anzol no primeiro anel abaixo da ponta da cauda, e siga costurando os demais anéis até chegar à parte da “gelatina”. Então, enrole a própria linha da pernada até espetar o anzol na cabeça do corrupto, usando fio elástico somente na cabeça, próximo à haste do anzol.