COMO E GERADA A LUZ NOS OLHOS !!
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O peixe-lanterna, de nome científico Symbolophorus barnardi, vive em águas salgadas e profundas, podendo chegar a 2.000 metros de profundidade de dia, subindo para a superfície apenas à noite. Possui pequenos órgãos denominados fotóforos sobre a pele. O sistema que envolve a geração de luz em seu organismo é parecido com todos os outros animais que têm semelhante capacidade: essa função é exercida pela enzima luciferase, que, ao oxidar a proteína luciferina, emite fótons de luz verde, amarela ou azul conforme a espécie e sexo.
Existe um número extenso de espécies de peixes lanterna, sendo que a maioria são peixes pequenos, tendo de 05 à 30 cm de comprimento. São os vertebrados mais abundantes que vivem no mundo, constituindo uma fonte de alimentos para outros peixes e invertebrados do mar, como pingüins, focas, atuns, peixes-espada, tubarões e lulas grandes.
Além disso, costumam viver próximo da costa marinha, dependendo da espécie. Possuem o corpo alongado, cabeça um pouco redonda, com olhos grandes e elípticos, além de dentes muito afiados. A cor da sua pele varia de acordo com a profundidade, chegando ao castanho e ao preto. O zooplâncton e o krill são sua principal fonte de alimento.
Uma outra espécie magnífica de peixe lanterna é o peixe Melanocetus johnsonii, portador de uma aterrorizante aparência, que também o faz ser chamado de diabo-negro. Com dentes assustadores, seu tamanho total não tem mais do que 15 cm. A lanterninha que possui é um prolongamento bioluminescente da espinha dorsal e serve de isca para atrair presas curiosas.
Outra espécie de peixe-lanterna é Photoblepharon palpebratus. É um peixe de hábitos noturnos que é encontrado no oceano Indo-Pacífico. Ele chama atenção por possuir bactérias bioluminescentes encontradas em seus olhos, vivendo em uma relação simbiótica com o peixe. Alimentam-se de zooplâncton e pequenos peixes.
Outra espécie de peixe-lanterna é Photoblepharon palpebratus. É um peixe de hábitos noturnos que é encontrado no oceano Indo-Pacífico. Ele chama atenção por possuir bactérias bioluminescentes encontradas em seus olhos, vivendo em uma relação simbiótica com o peixe. Alimentam-se de zooplâncton e pequenos peixes.
