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Peixe Dojô

Peixe Dojô


Nome científico:: Misgurnus anguillicaudatus

Nome popular: Dojô 

Distribuição: Nordeste da Ásia, China

Alimentação: Pastilhas de fundo, flocos, minhocas, artêmias, bloodworms e caramujos. 

Tamanho do aquário: 100 L

Zona do Aquário: Fundo

Tamanho máximo: + de 20 cms

Teperatura: 10º ~ 25º C

Ph: 6.5 ~ 7.5 - Ácido á Alcalino 

Comportamento: Pacífico

Reprodução: Ovíparos

Os filhotes se desenvolvem fora do corpo da mãe, dentro do ovo que contem os nutrientes necessários. Mais de 90% dos peixes pertencem a essa categoria.

Para os leigos em aquarismo, o peixe Dojô pode assustar principalmente se apenas uma parte de seu corpo estiver a mostra, sendo facilmente confundido com uma cobra.




Características 


O Peixe Dojô Misgurnus anguillicaudatus, da família Cobitidae, é muito resistente. É um peixe que tem o costume de habitar o fundo e gostam de pouca luz, tanto na natureza quanto em aquários. Pode ser chamado de limpa fundo que, assim como o peixe limpa-vidro, consome alimentos e outros materiais que iriam entrar em decomposição no fundo do aquário. Apesar de serem peixes de fundo, é preciso ficar atento e manter o aquário bem tampado, pois o peixe cobra tem a peculiaridade de ser um grande saltador.


São peixes de cardume na natureza, nativos do nordeste da Ásia, especialmente da China. O ideal é ter no mínimo 5 exemplares no aquário. Outro aspecto interessante da espécie é quanto ao hábito noturno: o peixe Dojô gosta muito de se enterrar no substrato de aquários! Portanto, a escolha do substrato é muito importante para não causar ferimentos no peixe: o mais correto é usarmos areia grossa, ou pedregulhos de rio que possuem as bordas arredondadas. Por esse hábito de se enterrar pode-se ter prejuízos em aquários plantados. Atualmente estão aparecendo novas cores com cruzamentos em cativeiro. São peixes que vivem em águas de preferencia neutra, com Ph entre 6,8 e 7,0 e temperatura 
entre 12 e 25 graus.


Alimentação 


Como já dissemos, se alimentam de restos de comida de outros peixes, devendo-se tomar cuidado na super alimentação dos mesmos. Aceitam bem pastilhas de fundo, rações em flocos, minhocas, artêmias, bloodworms e caramujos. 


Reprodução


 Da família Cobitidae,  o dimorfismo sexual mais característico são fêmeas mais roliças que os machos, cujas nadadeiras peitorais são maiores. Também nos machos  é fácil de ver que o segundo raio da nadadeira peitoral é estendido e dobrado ligeiramente para cima. A reprodução em aquários até o momento é bastante difícil, mas não impossível. A primeira coisa a fazer é ter um bom número de exemplares para que se formem casais. Após o acasalamento, como são ovíparos, a fêmea libera os ovos no substrato e até em troncos, e o macho os fertiliza em seguida. Os adultos não cuidam dos filhotes, e irão devorar os ovos se tiverem a oportunidade. Sendo assim, estes devem ser retirados do aquário. Os ovos eclodirão em alguns dias e, após a eclosão, os alevinos irão consumir o saco vitelino. Passada essa fase, podem ser alimentados com náuplios de artêmia, microvermes, infusórios ou ração específica para alevinos de ovíparos. No Japão existe uma espécie na qual as fêmeas conseguem se reproduzir sem a presença de machos da espécie! Inclusive, as fêmeas estimulam a desova com espermas de outras espécies.