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Saiba como iniciar uma criação de tilápia

A tilápia é o peixe mais produzido no Brasil, representando cerca de 40% do pescado obtido no país.

Carpas comuns e carpas coloridas (Nishikigois)

A palavra carpa vem do alemão Karpfen. É um peixe teleósteo de nome científico Cyprinus carpio (L.), da família da família Cyprinidae.

Peixe Betta (“Beta”)

O Peixe Beta é um peixe originário do sudeste asiático e pertence à família Osphronemidae.

Ph alcalino ou ácido. Como consertar?

Ph alcalino ou ácido. Como consertar? Muitas vezes o ph do aquário parece não ter solução, sempre ouvimos: “Meu ph está ácido ou alcalino demais e não consigo mudá-lo nem com o uso de produtos (alcalinizantes ou acidificantes)

MEIOS NATURAIS PARA CONTROLAR A QUALIDADE DA ÁGUA DO AQUÁRIO

MEIOS NATURAIS PARA CONTROLAR A QUALIDADE DA ÁGUA DO AQUÁRIO Quando montamos o aquário, a água mais comum de ser usada é a de torneira ou em alguns casos a água mineral.

Ph alcalino ou ácido. Como consertar?


                                          Ph alcalino ou ácido. Como consertar?



Muitas vezes o ph do aquário parece não ter solução, sempre ouvimos: “Meu ph está ácido ou alcalino demais e não consigo mudá-lo nem com o uso de produtos (alcalinizantes ou acidificantes).”
Bem, o desequilibrio no Ph sugere alguns problemas freqüentes.  A seguir uma lista de motivos que alteram o ph:
CORREÇÃO DE PH ÁCIDO
Causas mais freqüentes:
  • Excesso de peixes. Mais peixes do que o aquário pode suportar.
  • Má qualidade do alimento
  • Excesso de alimento
  • Filtragem insuficiente
  • Falta de trocas parciais
  • Co2 no aquário
Solução:
Certifique-se que o aquário está com a quantidade de peixes adequada, cetifique-se também se a ração que usa é de boa qualidade e que a filtragem é adequada para o seu aquário.
Reduza a quantidade de alimentação e faça troca parciais a cada 3 ou 4 dias, com uma boa sifonagem do fundo até estabilizar o Ph.
Se for preciso, reforce a filtragem de seu aquário. Muita gente compra um aquário de 50 litros com dois ou três lindos kinguios filhotes e se esquecem que eles crescem e com isso produzem mais detritos, o que inevitavelmente desequilibra a água. Portanto não se pode manter a mesmas frequência de TPAs e nem o mesmo filtro.
Teste o ph da água que você coloca no seu aquário também, o ideal é colocar da torneira e tratá-la com um bom desclorificante.
Geralmente a água da torneira é alcalina (eu disse geralmente)  e por isso, não há necessidade de alcalinizantes; apenas o procedimento de TPA (trocas parciais de água) e redução na quantidade de alimentos já devem resolver o problema.
Se nada disso resolver e você tiver certeza que a água do seu aquário não tem amônia, você pode recorrer à pedras de dolomita, pois elas absorvem a acidez da água. Mas tem que ter certeza mesmo, pois amônia em água alcalina e potêncialmente fatal.
Ou ainda, com mais praticidade, recorrer à alcalinizantes e tamponadores. Pois só o alcalinizante pode não funcionar se não tiver um efeito tampão para manter o Ph alcalino.
Alguns bons produtos para elevar o ph (tenha certeza de que a água não tem amônia).
Links para loja Virtual.
Malawi Victoria Buffer 300g Seachem
Malawi Victoria Buffer 300g Seachem
O Malawi Victoria Buffer da Seachem é ótimo, pois ele já alcaliniza e tampona a água.É uma mistura de sais de carbonato concebidos para melhorar o ambiente natural de ciclídeos por dureza crescente, capacidade tampão e pH. É formulado para manter um pH de 7,8-8,4.

Tamponador 7.5 60g Mydor
Tamponador 7.5 60g Mydor
Os tamponadores da Mydor tamponam e estabilizam o pH da água do aquário de água docePara que o Tamponador da Mydor funcione corretamente é necessário corrigir com alcalinizante o Ph da água antes de colocá-lo, pois ele não altera o Ph da água e sim, o estabiliza.
alcalinizante_atlantys
Alcalinizante Atlantys
Corretivo Alcalinizante Atlantys é indicado para a correção do pH da água de aquário, quando este se encontre abaixo do valor desejado, proporcionando condições apropriadas ao “habitat” de peixes ornamentais.Não faz o efeito tampão.

CORREÇÃO DE PH ALCALINO
Causas mais freqüentes
 – Aquário muito novo, o que é normal no início; com o tempo a tendência da água é acidificar devido à detritos.
– Cascalho a base de dolomita
– Rochas e corais mortos ou outros artigos vindos de praias (conchinhas, etc). A maioria dos materiais porosos e todos os calcários absorvem a acidez da água.
Solução
Procure um bom acidificante e também um tamponador, pois o acidificante irá reduzir o ph e o tamponador manter esse ph ácido.
Muitas vezes, apenas o acidificante não adianta, pois você coloca e o efeito dura apenas 30 minutos, por isso, o uso do tamponador é importante.
Sempre corrija o ph antes da água entrar no aquário, não faça diretamente, principalmente se o aquário já estiver habitado, pois o choque de ph pode ser fatal.
Uma opção mais natural é recorrer a troncos especiais para aquários, no entanto, ele poderá deixar a água marrom por algun tempo.
Não se pode esquecer das trocas parciais, mesmo se o seu objetivo é deixar a água ácida. Pois o efeito da amônia em ph alcalino é potencializado. Basta tratar a água para que ela fique ácida antes de colocá-la dentro do aquário.
Alguns produtos que acidificam e tamponam sua água.
Links para loja Virtual.
Discus Buffer 250g Seachem
Discus Buffer 250g Seachem
O Discus Buffer da Seachem é fundamental para quem quer manter um Ph ácido e dureza baixa – condições ideais para Discos, neos e outros peixes da bacia Amazônica.Seguramente ele acidifica a água e a mantém.

Tamponador 6.5 120g Mydor
Tamponador 6.5 120g Mydor
Os tamponadores da Mydor tamponam e estabilizam o pH da água do aquário de água doce. Para que o Tamponador da Mydor funcione corretamente é necessário corrigir com acidificante o Ph da água antes de colocá-lo, pois ele não altera o Ph da água e sim, o estabiliza.
Acidficante Atlantys 15ml
Acidficante Atlantys 15ml
Corretivo Acidificante Atlantys é indicado para a correção do pH da água de aquário, quando este se encontre acima do valor desejado, proporcionando condições apropriadas ao “habitat” de peixes ornamentais.Não faz o efeito tampão.
 “Ah! Mas eu quero meu Ph Neutro! O que eu faço?”
O procedimento é o mesmo, você só terá que encontrar o equilíbrio entre o ácido e o alcalino. Mas para facilitar (e muito) sua vida, existem produtos também para o Ph Neutro. Um dos melhores que eu conheço é o Neutral Regulator da Seachem. O produto é bem completo, ele deixa neutro o ph tanto alcalino quanto ácido, além de retirar cloro, cloramina amônia e nitritos e ainda formar uma mucosa de proteção nos peixes. Ufa! Mas é bom você usar um acidificante ou alcalinizante para regular a água antes de utilizá-lo.
Para quem quiser comprá-lo, está aí:
Neutral Regulator 250g Seachem
Neutral Regulator 250g Seachem

MEIOS NATURAIS PARA CONTROLAR A QUALIDADE DA ÁGUA DO AQUÁRIO


MEIOS NATURAIS PARA CONTROLAR A QUALIDADE DA ÁGUA DO AQUÁRIO




Quando montamos o aquário, a água mais comum de ser usada é a de torneira ou em alguns casos a água mineral. O pH dessa água pode variar de acordo com a região ou com a fonte de origem. Porém, quando colocamos essa água no aquário, sua composição química pode ser rapidamente alterada pelo cascalho, pedras ou enfeites que haja dentro desse, já que esses podem ser lentamente dissolvidos, liberando substâncias químicas em quantidades variadas na água. Essas substâncias podem alterar o pH, a dureza da água ou, em última instância, causar um efeito tampão, que tende a deixar o pH "travado" num valor determinado, de acordo com as substâncias químicas presentes e suas devidas quantidades.
Assim, é sabido que a dolomita, o cascalho branco comumente utilizado, tende a alcalinizar a água. Isso é devido a dissolução de alguns sais presentes nessas pedras que elevam o pH e tamponam esse em um valor elevado. Cada vez que se tenta baixar o pH de um aquário com dolomita com algum corretivo acidificante, o pH é temporariamente alterado, mas em menos de 24 horas retorna a seu valor anterior. Não só o corretivo foi em vão, como os peixes sofrem um choque de pH na baixa, e no retorno tão brusco do pH a seu valor inicial.
Desse exemplo fica a lição de que para montar um aquário é preciso escolher as espécies de peixes que vão habitar o mesmo com antecedência para escolher o cascalho e outros ornamentos que vão ficar no mesmo levando em conta as características da água desejadas. Como explicado no item blábláblá, os peixes são diferentes, têm origens diferentes, e vivem bem mais tempo e são mais saudáveis quando colocados em uma água compatível com aquela de origem da espécie.
Existem no mercado tamponadores (buffers) de excelente qualidade, que ajudam a levar e manter o pH a valor determinado, ideal para o conjunto de peixes de um determinado aquário, mas mesmo esses produtos têm seus limites, e funcionam melhor quando o aquário foi previamente planejado.
Na prática, as categorias em que os peixes são divididos são quanto à temperatura e quanto ao pH e/ou dureza.

Quanto à temperatura, os peixes podem ser:

Água fria: peixes que vivem à temperatura ambiente mesmo no inverno. Não necessitam de aquecimento na água, e esse pode ser até prejudicial, quando relacionado a reprodução, já que a maioria desses peixes é sazonal e o "gatilho" para a reprodução é justamente a mudança de estação. Exemplo: kyngyos, carpas e dojó;

Água temperada: algo entre 21º e 27º C. Nessa faixa se encontra a maioria dos peixes ornamentais comumente encontrados. Exemplos: espadas, colisas, ciclídeos africanos.

Água tropical: Aí são encontrados principalmente peixes amazônicos, que vivem muito bem em temperaturas entre 28º e 32º C. Exemplos: neon, acará disco, acará bandeira.

Quanto ao pH (que está intimamente relacionado com a dureza, no aquário), os peixes podem ser divididos em:

Água ácida: São peixes que vivem bem em água com pH ao redor de 6,0, ou até inferior. Os exemplos mais típicos dessa categoria são os disco e neons.

Água ligeiramente ácida: algo entre 6,6 e 6,9. Nessa categoria entram diversos peixes das bacias brasileiras, como as coridoras, cascudos, ramirezi, e outros.

Água ligeiramente alcalina: algo entre 7,1 e 7,2. Nessa categoria se encontram muitos dos peixes da família dos poecilídeos, como espadas, platys e lebistes.

Água neutra: na verdade, essa categoria engloba também os peixes de água ligeiramente ácida e ligeiramente alcalina, já que esses podem ser facilmente adaptados em água neutra. Exemplo: paulistinha.

Água alcalina: Aqui estão, de novo, peixes mais exigentes, que não vão se adaptar tão bem se colocados em pH mais baixos, apresentando diversos sintomas de má adaptação, como os kyngyos, que apresentam veios de sangue nas caudas transparentes quando o pH abaixa muito. As molinésias também fazem parte dessa categoria, e vivem bem em pHs variando de 7,2 até pHs marinhos, acima de 8,0! Os ciclídeos africanos também são peixes de água alcalina, idealmente ao redor de 7,8. Nos lagos de origem desses peixes há uma quantidade muito grande de sais dissolvidos na água, e o pH é bastante elevado, sendo que o ambiente lembra mais um ecossitema marinho, do que um lago no centro da Africa. O lago Malawi na África parece um costão de mar. Procure no Google Images por Malawi Lake que aparecem fotos incríveis, eu recomendo.
Sabendo que precisamos planejar o aquário baseados nas espécies que vamos querer colocar no mesmo, vamos escolher os substratos.
Como dito acima, a dolomita funciona alcalinizando a água, e pode ser usada como substrato em aquários para peixes alcalinos, como kyngyos, molinésias, espadas e ciclídeos africanos. Um ponto que deve ser levado em conta em relação à dolomita é quanto a sua cor, em geral branca ou muito clara - como os peixes em geral são provenientes de rios e lagos com fundo escuro, isso serve como referência para eles, e o uso da dolomita sozinha como única cobertura do fundo pode levar os peixes a ficarem estressados pela luminosidade refletida pelo substrato. Assim, é recomendável usar uma parte de cascalho de rio comum na mistura, ou então enfeites escuros no fundo para quebrar um pouco esses efeito.
Outro substrato comumente usado no fundo de aquários de água alcalina são conchas moídas ou halimeda (o esqueleto calcáreo de uma alga marinha). Esse tipo de substrato é especialmente encontrado em aquários de ciclídeos africanos, aonde é comum encontrar também peças de coral usadas como enfeite. A aragonita também seria um substrato dos mais escolhidos para aquários de ciclídeos africanos, não fosse seu preço bastante elevado.
Em geral o cascalho de rio, a pedra rolada de rio, é o substrato usado em aquário para peixes de água ácida, neutra, ou levemente alcalina. A maioria desses cascalhos é quimicamente inerte e acaba não afetando o pH, além da vantagem de prover aos peixes um fundo escuro, e um ótimo substrato para as plantas.
Outros tipos de cascalho podem ser testados, sendo deixados por um período em um pequeno recipiente com uma água previamente testada, a qual é retestada após esse período para ver se houve alteração do pH. Esse método também pode ser usado com pedras que vão ser usadas dentro do aquário, ou com algumas que se desconfia estejam sendo responsáveis pela alteração do pH da água.
Dentre os enfeites naturais, é sabido que o tronco de arueira ajuda a amolecer a água e assim a queda do pH, sendo muito usado em aquários de peixes amazônicos. Outro condicionador usado para amolecer a água é a turfa, geralmente colocada em saquinho dentro do filtro ou em uma passagem de água.
Das pedras brutas, o ideal é perguntar ao lojista que as está vendendo se elas causam alguma alteração no pH, ou então testá-las como proposto acima.
Um aquário montado a algum tempo, especialmente se tiver filtro biológico de fundo, tem tendência a apresentar uma acidificação gradual da água, que não é causada por propriedades químicas das coisas usadas dentro do aquário, mas sim pelo acúmulo de sujeira em decomposição no fundo do aquário. Essa acidez não é saudável, mesmo para peixes de água ácida, pois indica o decaimento da qualidade da água, que pode, em grau extremo, ser o agente responsável pelo aparecimento de doenças. Esse efeito deve ser controlado pela manutenção frequente do aquário, sempre usando um sifão para penetrar no fundo e retirar os acúmulos de sujeira.

Borboleta Africano





Nome no Brasil: Borboleta Africano

Tipo de água: Doce

País de origem: África Tropical, Nigéria, Camarões e Congo

Tudo sobre Borboleta Africano

Descrição

O macho é esguio e possui a nadadeira anal côncava e bem mais longa. A fêmea é mais gordinha e com a nadadeira anal reta. É um especialista em ficar na superfície da água. Quando visto de cima, as suas barbatanas peitorais lembram asas de borboleta. Sua cor é marrom com bege e suas nadadeiras são listradas em branco e preto.
Expectativa de vida: 5 anos
Comprimento: 10 cm

Características

Pacífico e comunitário. Este animal é predador de peixes pequenos. Prefere aquário com plantas vivas, especialmente algumas flutuantes. Elas formam sombra, que o peixe aprecia muito e evita que se torne estressado.

Cuidados básico

É importante medir o pH da água, que deve ser de 6,5 para esta espécie. Qualquer variação acima ou abaixo prejudica o animal. A temperatura ideal da água varia de 24 a 28°C . Uma tampa é necessária no tanque devido aos seus hábitos saltadores.

Alimentação

Todos os peixes devem ser alimentados duas ou três vezes por dia, sempre em pequenas quantidades, que possam ser consumidas rapidamente. Não há uma quantidade pré-estabelecida de ração. Isso varia de acordo com o tamanho das espécies e o número de peixes no aquário.
Os peixes podem comer enquanto houver alimento disponível, por isso são mais frequentes casos de doenças por excesso do que falta de comida. Cabe ao dono dosar a quantidade. Deve-se observar a velocidade que os animais comem e colocar alimento suficiente para que seja consumido em torno de cinco minutos. Se sobrarem restos no aquário, a quantidade deve ser diminuída. Se acabar em menos de um minuto, deve-se fornecer mais ração. Durante a alimentação, não se deve permitir em nenhuma circunstância que o peixe salte e fique fora da água. Se isto ocorrer, deve ser recolocado imediatamente no aquário. Esta espécie também aprecia comida viva, como pequenos insetos e peixes e minhocas, que podem completar sua alimentação.

Espaço para criação

Para este peixe é recomendado usar aquário de no mínimo de 120 litros, de preferência com tampa, para que ele não salte. Para saber como montar um aquário de água salgada, clique aqui.

Blenio Bicolor






Nome no Brasil: Blenio Bicolor

Tipo de água: Salgada

País de origem: Indo-Pacífico

Tudo sobre Blenio Bicolor

Descrição

Esta é uma espécie de água salgada. Pequeno e rápido, o Blenio Bicolor tem uma exótica combinação de cores. A metade anterior varia de azul a marrom escuro, e a metade posterior tem a cor de laranja.
Expectativa de vida: 6 anos
Comprimento: até 11 cm

Características

O Blenio bicolor é um dos peixes mais apresentáveis e disponíveis para um aquário de água salgada, sem contar que é um animal de fácil manutenção. Com seus trejeitos únicos e uma cara de sapo, muitas vezes consegue chamar a atenção de seus proprietários e visitantes. É uma espécie tipicamente resistente e seu crescimento evolui quando tem em seu convívio as algas.

Cuidados básico

É importante medir o pH da água do aquário semanalmente. No caso desta espécie, deve ser de 8,1 a 8,4. Qualquer variação acima ou abaixo prejudica seriamente o animal. A temperatura ideal da água varia de 22 a 29°C.

Alimentação

Todos os peixes devem ser alimentados duas ou três vezes por dia, sempre em pequenas quantidades, que possam ser consumidas rapidamente. Não há uma quantidade pré-estabelecida de ração. Isso varia de acordo com o tamanho das espécies e o número de peixes no aquário.
Os peixes podem comer enquanto houver alimento disponível, por isso são mais frequentes casos de doenças por excesso do que falta de comida. Cabe ao dono dosar a quantidade. Deve-se observar a velocidade que os animais comem e colocar alimento suficiente para que seja consumido em torno de cinco minutos. Se sobrarem restos no aquário, a quantidade deve ser diminuída. Se acabar em menos de um minuto, deve-se fornecer mais ração. O Blênio Bicolor é um animal onívoro e costuma se alimentar também de alimentos em flocos.

Espaço para criação

Este peixe é um escavador nato e adora fuçar entre pedras e conchinhas para “construir” sua caverna. O aquário para esta espécie deve ter, no mínimo, 100 litros. A decoração pode ser feita com plantas flutuantes, pedras e corais. Para saber como montar um aquário de água doce, clique aqui.

Beijador






Nome no Brasil: Beijador

Tipo de água: Doce

País de origem: Tailândia, Indonésia

Tudo sobre Beijador

Descrição

Peixe de água doce, com coloração suave. Possui um corpo longo, levemente arredondado. Seu corpo é de duas cores, a parte superior é rosada e a inferior verde-acinzentado, e com listras horizontais bem claras. As nadadeiras, geralmente, são transparentes. Seus lábios são grossos e carnudos. Este animal tem como característica particular, a forma como chupa os lábios e “beija” outros peixes e o aquário. Daí, seu nome.
Comprimento: 25 a 30 cm
Expectativa de vida: 4 a 8 anos

Características

É um peixe calmo e tranquilo, que movimenta-se pouco no aquário. Quando jovem, é pacifico, mas depois de adulto pode ser agressivo com outros da mesma espécie. Portanto é recomendado que seja criado sozinho ou, no máximo, um casal. No entanto, convive bem com peixes de outras espécies, especialmente se forem pacíficos e não queiram lutar por território.

Cuidados básico

É importante medir o pH da água do aquário semanalmente. Isso é fundamental para a sobrevivência dos peixes. No caso desta espécie, deve ser de 6,8 a 7,0. Qualquer variação acima ou abaixo prejudica o animal. A temperatura ideal da água varia de 23 a 27°C. Esta espécie pode se tornar territorialista e bem agressiva com outros peixes, se não tiver espaço suficiente. Também é preciso ficar atento para que não haja fortes correntes aquário, o que prejudica o peixe.

Alimentação

Todos os peixes devem ser alimentados duas ou três vezes por dia, sempre em pequenas quantidades, que possam ser consumidas rapidamente. Não há uma quantidade pré-estabelecida de ração. Isso varia de acordo com o tamanho das espécies e o número de peixes no aquário.
Os peixes podem comer enquanto houver alimento disponível, por isso são mais frequentes casos de doenças por excesso do que falta de comida. Cabe ao dono dosar a quantidade. Deve-se observar a velocidade que os animais comem e colocar alimento suficiente para que seja consumido em torno de cinco minutos. Se sobrarem restos no aquário, a quantidade deve ser diminuída. Se acabar em menos de um minuto, deve-se fornecer mais ração. A alimentação do Beijador pode ser complementada com algas verdes e zooplânctons, que se desenvolvem no aquário, além de artêmias.

Espaço para criação

O aquário para esta espécie deve ter, no mínimo, 150 litros. É recomendado que sejam colocadas diversas plantas aquáticas, pois o animal prefere este ambiente e ainda pode se alimentar. Para saber como montar um aquário de água doce, clique aqui.

Custo de manutenção

Ração para peixes de água doce (50 gramas) - R$16,00 a R$33,00
Custo de referência - aquário completo, com capacidade de 250 litros: média de R$1.200,00

Barbo Cereja




  • Nome no Brasil: Barbo Cereja
  • Tipo de água: Doce
  • País de origem: Sri Lanka


Tudo sobre Barbo Cereja

Descrição

Este é um peixe de água doce. Ativo, resistente e pequenino, este peixe tem cores muito bonitas. O macho possui coloração vermelha bastante intensa, enquanto a fêmea desenvolve uma coloração mais próxima do laranja ou um vermelho ""desbotado"". Além dessa característica, podemos distingui-los pelo formato do corpo, onde a fêmea é mais ""roliça"" que o macho.
Expectativa de vida: 8 anos
Comprimento: 4 a 6 cm

Características

Ao contrário de outros Barbos, o Cereja não costuma importunar peixes com nadadeiras longas, beliscando-os, mais um fator que torna a existência desse peixe no aquário quase obrigatória. Este simpático e belo peixe prefere viver em grupos, apesar de não nadar em cardume dentro do aquário, então é recomendável manter, ao menos, três exemplares, de preferência, um macho e duas fêmeas.

Cuidados básico

É importante medir o pH da água do aquário semanalmente. No caso desta espécie, deve ser de 6,6 a 7,0. Qualquer variação acima ou abaixo prejudica seriamente o animal. A temperatura ideal da água varia de 24 a 26°C.

Alimentação

Todos os peixes devem ser alimentados duas ou três vezes por dia, sempre em pequenas quantidades, que possam ser consumidas rapidamente. Não há uma quantidade pré-estabelecida de ração. Isso varia de acordo com o tamanho das espécies e o número de peixes no aquário.
Os peixes podem comer enquanto houver alimento disponível, por isso são mais frequentes casos de doenças por excesso do que falta de comida. Cabe ao dono dosar a quantidade. Deve-se observar a velocidade que os animais comem e colocar alimento suficiente para que seja consumido em torno de cinco minutos. Se sobrarem restos no aquário, a quantidade deve ser diminuída. Se acabar em menos de um minuto, deve-se fornecer mais ração. A alimentação do Barbo Cereja adulto deve ser a mais variada possível, já que aceitam de tudo. Procure utilizar rações industrializadas e alimentos vivos como artêmia, tubifex etc.

Espaço para criação

O aquário para o Barbo Cereja deve ter, no mínimo, 60 litros, pois, apesar do tamanho, é um peixe bastante ativo e que gosta de nadar o tempo todo à meia água. A decoração pode ser feita com algas, pedras e corais. Para saber como montar um aquário de água doce, clique aqui.

Custo de manutenção

Ração para peixes de água doce (50 gramas) - R$16,00 a R$33,00
Custo de referência - aquário completo, com capacidade de 50 litros: média de R$600,00

Acará Joia


  • Nome no Brasil: Acará Joia
  • Tipo de água: Doce
  • País de origem: Oeste Africano

Tudo sobre Acará Joia

Descrição

Este é um peixe de água doce. Sua coloração varia do cinza escuro a um leve amarelado (quando bem adaptado), com visíveis pintas azuis ou verdes. Na época de acasalamento, suas nadadeiras e a região próxima à barriga ficam com um vermelho bem evidente e chamativo.
Expectativa de vida: 8 anos
Comprimento: 11 a 15 cm

Características

Esta é uma espécie muito tímida e agressiva, a qual não consegue conviver bem com peixes menores, podendo até devorá-los. Normalmente são peixes desinibidos que seguem o dono quando este passa à frente do aquário e são dos primeiros a chegar à comida.

Cuidados básico

É importante medir o pH da água do aquário semanalmente. No caso desta espécie, deve ser de 7,0 a 7,8. Qualquer variação acima ou abaixo prejudica seriamente o animal. A temperatura ideal da água varia de 22 a 28°C. Este peixe não gosta de iluminação e prefere viver em tocas.

Alimentação

Todos os peixes devem ser alimentados duas ou três vezes por dia, sempre em pequenas quantidades, que possam ser consumidas rapidamente. Não há uma quantidade pré-estabelecida de ração. Isso varia de acordo com o tamanho das espécies e o número de peixes no aquário.
Os peixes podem comer enquanto houver alimento disponível, por isso são mais frequentes casos de doenças por excesso do que falta de comida. Cabe ao dono dosar a quantidade. Deve-se observar a velocidade que os animais comem e colocar alimento suficiente para que seja consumido em torno de cinco minutos. Se sobrarem restos no aquário, a quantidade deve ser diminuída. Se acabar em menos de um minuto, deve-se fornecer mais ração. O Arcará-Joia é conhecido pelo seu apetite voraz. Não recusa nenhum tipo de alimento e come sempre em grandes quantidades, inclusive peixe cru e comida viva.

Espaço para criação

O aquário perfeito para esta espécie deve ter, no mínimo, capacidade para 150 litros. Este peixe gosta de ficar em tocas e escondido entre rochas, então, a decoração pode ser feita com pedras e corais. Para saber como montar um aquário de água doce, clique aqui.



Flowerhorn







Comportamento:







Peixe territorial, tende a ser agressivo com outros peixes de mesmo porte.
Tamanho adulto:35 cm
pH:6,8 a 7,4
Temperatura:24 a 28oC
Dimorfismo sexual:Os machos adultos costumam desenvolver um "galo" (KOK) na testa.
Alimentação:Ração
Aquário mínimo recomendado:300 litros
Reprodução:Ovípara
Adequado para plantado?Não.
Biótopo:
Informações adicionais:
Saiba mais sobre a espécie:
Casal formado por Amphilodus citrinellus e Peixe Papagaio construindo ninhoO Flowerhorn é uma espécie híbrida, criada em cativeiro, resultado da reprodução entre várias espécies de peixes da família Cichlidae oriundos do continentes. Entre os possíveis candidatos estão Amphilophus citrinellus, Cichlasoma trimaculatumAmphilophus labiatumCichlasoma festaeCichlasoma synspilum e o Peixe Papagaio, que já é fruto do cruzamento entre o Amphilophus citrinellus e o Cichlasoma synspilum). Dessa forma possui características muito similares aos peixes dos gêneros Amphilophus e Cichlasoma dos quais descende.
O peixe que foi desenvolvido na Malásia e lá foram geradas quatro variedades iniciais da espécie:
  • ZZ’s (Zhen Zhou)
  • Kamfa
  • Golden Monkey
  • Golden Base.
Com os cruzamentos entre essas linhagens para melhorar a qualidade da espécie, hoje em dia já se conhece outras variantes, como o Flowerhorn Thai Silk, o King Kamfa entre outros.
Flowerhorn ZZ (Zhen Zhou)
Flowerhorn ZZ (Zhen Zhou)

É a raça de Flowerhorn mais comum e conhecida em todo o mundo. A categoria é muito ampla e abrangente, dentro dela foram criadas inúmeras variações. Entretanto, há características marcantes e próprias para os ZZ’s:
  • Desenvolvimento acelerado
  • Expectativa de vida mais curta
  • Maior fragilidade
  • Nadadeiras longas e caídas
  • A flor na cabeça
  • Lábios mais espessos, o inferior tende a ser mais proeminente que o superior
  • Olhos em sua maioria vermelhos.

Flowerhorn ZZ Blue Dragon (esquerda) e ZZ Red Dragon (direita)
Os ZZ’s ainda podem ser classificados quanto à area que a linha de flores ocupa ao longo do seu corpo, sendo considerado Grau A quando ela ocupa no mínimo 75% do corpo e Grau AA ou AAA dependendo do tamanho do KOK, quanto maior, mais próximo de um AAA o peixe se torna. Temos ainda o Grau B, quando a linha de flores ocupa de 50 a 75% do corpo) e o Grau C (quando ocupa menos de 50% do corpo)

Ele pode ainda ser classificado como ZZ Red Dragon, sendo assim chamado por causa da exuberante coloração vermelha em seu corpo. É um dos Flowerhorn mais disponíveis no mercado e de reprodução muito mais fácil.

Há ainda o ZZ Blue Dragon que é assim chamado em função da coloração azul metálica presente em seu corpo. Apesar do nome, os Blue Dragon costumam apresentar uma pequena parte do corpo em vermelho, geralmente a parte do peito logo abaixo das nadadeiras peitorais.

Quanto às características que mais são desejadas aos amantes dessa variante estão:
  • O KOK, que quanto maior melhor
  • Quanto mais colorido melhor
  • O corpo, quanto mais robusto melhor
  • Nadadeiras, o ideal é que sejam equilibradas e proporcionais umas as outras
  • A linha de flores deve ser bem escura e circundada de pérolas, que quanto mais brilhantes melhor
É válido lembrar que descendendo dos ciclídeos do gênero Amphilophus e Cichlasoma, muitas das características presentes nos espécimes de hoje e que são muito valorizadas pelos amantes de Flowerhorn, já eram presentes nesses peixes na natureza. Como por exemplo, a flor da cabeça, a linha de flores, a coloração vermelha e as pérolas brilhantes que são características da espécie Cichlasoma trimaculatum.

Flowerhorn Kamfa

Essa variedade é originária de Louhan, e como principais características estão:
  • Desenvolvimento mais lento, por conseguinte chegam à maturidade sexual mais tarde.
  • Expectativa de vida mais longa.
  • Mais resistente.
  • Nadadeiras mais armadas e largas, que recobrem a cauda.
  • Ausência de flor na cabeça.
  • Boca mais curta.
  • Olhos geralmente brancos, olhos vermelhos ou amarelos são mais raros.
O tipo mais comum de Kamfa são os originários do cruzamento entre um Flowerhorn ZZ x Peixe Papagaio Blood, estes tendem a apresentar as características dos ZZ mais evidentes. Os Kamfa mais complexos vêm da linhagem do Cichlasoma synspilaCichlasoma festae ou Herichthys cyanoguttatus (Texas Blue).
Um dos problemas a se enfrentar com essa variedade é quanto a reprodução, pois com um desenvolvimento mais lento, a maturidade sexual também chega mais tarde, ou então a maioria dos Kamfa possui problemas de fertilidade, a regra geral é que peixes de olhos brancos ou amarelos tendem a ser menos férteis que os de olhos vermelhos.

Golden Monkey e Golden Base

Recebem este nome porque durante o período juvenil são pretos e ao longo de seu desenvolvimento vão desbotando até chegar a uma coloração vibrante e bonita, com realce para o vermelho e o amarelo.
Flowerhorn
Enfim, existem ainda muitas variedades do Flowerhorn, que foram surgindo com os sucessivos cruzamentos entre as quatro linhagens originais. Daí temos o Thai Silk, o King Kamfa, o Red Monkey, o Super Red Dragon ou té mesmo peixes originados do cruzamento do Flowerhorn com outras espécies de Ciclídeos, como o Red Texas, o Papagaio Kirin, o Papagaio King Kong ou Red Mammon, Flowerhorn Short Body entre outros. É comum encontrar peixes que reunam características de duas ou mais variedades descritas acima.
O tamanho máximo que o Flower pode atingir é de até uns 35cm, por isso o ideal é que quanto maior o aquário melhor. Recomenda-se um aquário de, no mínimo, 300 litros com um sistema de filtragem adequado. Como para qualquer peixe jumbo, a filtragem também tem que ser "jumbo". O ideal é uma filtragem de 8 a 10 vezes o volume do aquário por fora. Com excelentes mídias, em especial as de filtragem biológica. A manutenção deve ser mais intensa, pois são peixes mais sensíveis às variação dos parâmetros. Fornecendo a seu peixe alta qualidade de água e de cuidados, pode ter certeza que ele mostrará seu verdadeiro potencial e retribuirá com uma coloração exuberante e uma interação com o ambiente e com o dono incríveis.
Flowerhorn sendo acariciado pelo aquaristaPor se tratar de uma espécie híbrida e desenvolvida em cativeiro é muito suscetível à doenças, em especial à parasitas intestinais. O ideal e recomendável é que seja alimentado apenas com ração, sempre de boa qualidade. Alimentar com alimentos vivos, filé de peixe, camarão ou patês caseiros é possível com a condição de que seu Flowerhorn seja vermifugado constantemente, recomenda-se vermifugar a cada duas semanas, podendo ser feito com a inserção de metade de um comprimido de Mebendazol Vermífugo (sim, remédio para humanos) a cada duas semanas.
Os tankmates desse peixe e sua inserção em comunitários de jumbos devem ser feita com cuidado, uma vez que como qualquer Ciclídeo é, e talvez até mais, agressivo, sobretudo se criado como pet fish. O painel de fundo do aquário influencia muito em cada indivíduo, tanto na cor quanto no comportamento. Alguns proprietários de Flowerhorn se utilizam de painéis de fundo coloridos para estimular o tom vibrante de suas cores, outros usam o painel de fundo preto. Não importa qual das combinações citadas você use, o importante é lembrar que cada exemplar é um ser único e com características próprias.
É interessante colocar de vez em quando um espelho pendurado debaixo d'água para estimular seu peixe, ou então criar os Flower em divisórias, para que eles se estimulem um com o outro. Se trata de um exercício saudável para seu peixe, desde que ocorra com moderação.
Para concluir, trata-se de um peixe incrível, é como ter um cão debaixo d’água, tanto que um dos motivos da sua popularização nos últimos anos no Brasil, foi justamente a maneira como interage com o aquarista, muitas vezes permitindo carícias em seu corpo e parecendo se divertir com isso.

Carpas comuns e carpas coloridas (Nishikigois)

A palavra carpa vem do alemão Karpfen. É um peixe teleósteo de nome científico Cyprinus carpio (L.), da família da família Cyprinidae. Muito encontrado em lagos de água doce e rios da Ásia (mais especificamente da China), Europa e África, pode ser criado em vários ambientes, adaptando-se bem a tanques externos. Possui escamas cicloides bem grandes, podendo revestir todo seu corpo ou apenas alguns aglomerados em certos pontos, dependendo da variedade. Possui um corpo bastante arqueado no dorso e mais retilíneo na região ventral. Possui uma boca pequena, repleta de barbilhões curtos, ao invés de dentes. Os machos diferenciam-se das fêmeas pela grande nadadeira ventral. É um peixe onívoro e come todo o tipo de alimento. Pode chegar a 1,2 m e 20 kg.

Há dois grupos de carpas, as comuns e as coloridas ou Nishikigois.
Carpas Comuns

A carpa comum alimenta-se de pequenos vermes, animais, plantas e matéria orgânica encontrados no fundo da areia ou lama, ou seja, come de tudo. São predadores de larvas e ovos de peixes nativos, podendo interferir na diversidade da fauna nativa. Além disso, é um peixe que destrói a vegetação, o que aumenta a turbidez da água. Da mesma forma, é uma espécie hospedeira do parasita Lernaea cyprinacea, gerando prejuízos drásticos à piscicultura, já que o seu tratamento é bastante difícil e oneroso, além de haver a necessidade de se empregar produtos altamente tóxicos como controle da doença, ou até eliminar todo o plantel.

As principais espécies de carpas comuns criadas, no Brasil, são:

- Carpa Húngara: Possui as escamas pequenas e uniformes, espelhadas por todo o corpo, variando do amarelo claro a bege dourado. Podem chegar a 35kg nos pesqueiros e a mais de 60kg na natureza, principalmente na Europa. É um peixe que vive no fundo dos lagos e rios, em busca de alimento, porém em pesqueiros tem o hábito de comer na superfície;
- Carpa Espelho: Possui as escamas falhadas, de diferentes tamanhos, algumas bastante grandes, espalhadas por todo o corpo. Assim como a Carpa Húngara, a Carpa Espelho vive no fundo dos lagos e rios, em busca de alimento. Também comem pão, salsicha ou ração (presente na superfície);
- Carpa Cabeçuda: Possui o corpo mais comprido que a Carpas Húngara. Sua cabeça tem o tamanho de 25% de seu corpo. Tem escamas pequenas e uniformes, espalhadas por todo o corpo, e a boca bem grande. Vai à superfície para se alimentar, o que não ocorre com as outras espécies de carpa comum. Come pequenas partículas que filtra na água. Tem gosto apurado por alimentos doces, como banana com mel, amendoim, frutas, leite condensado, batata doce, leite em pó, açúcar cristal, paçoca, entre outros. Pode ser encontrada em tamanhos acima dos 50kg;
- Carpa Capim: Possui um brilho exuberante. Apresenta o corpo alongado em um formato de um torpedo. É uma espécie herbívora, alimenta-se de vegetação aquática submersa, além de gramas, capim não seco e em grandes quantidades, diariamente 30% a 90% do seu peso, por isso seu nome popular. Além disso, é uma ótima espécie para consorciação, já que produz bastante esterco (adubo orgânico) por isso é utilizada para o policultivo com outras espécies. Em um ano de cultivo, pode atingir de 1 a 3 Kg e alcançar mais de 15 Kg.
Carpas comuns: carpa húngara, carpa espelho, carpa cabeçuda e carpa capim.
Carpas Coloridas
As carpas ornamentais, coloridas ou estampadas, surgiram por mutação genética espontânea das carpas comuns, na região de Niigata, no Japão, aperfeiçoando suas características, chegando a obter três tipos híbridos: o Higoi (carpa vermelha), o Asagui (carpa azul e vermelha) e o Bekko (branca e preta). As Nishikigois estão sempre presentes em lagos de jardins públicos e privados de todo mundo, pois são bastante exuberantes. Muitas espécies participam de exposições durante toda a sua vida, já que as regras estabelecem oito divisões por tamanho, começando pela divisão um, que classifica kois de até 18 cm, até a divisão oito, que classifica kois com mais de 75 cm. No Brasil, a Associação Brasileira de Nishikigoi (ABN), fundada em 1978, reúne criadores, expositores e aquariofilistas, que anualmente realizam exposições em diversas regiões do nosso país.

As principais espécies de carpas coloridas criadas, no Brasil, são:

- Showa Sanshoku: É uma variedade tricolor. Possui o ventre negro com manchas vermelhas e brancas. O branco nunca pode ultrapassar mais que 20% do total e o vermelho deve complementar o branco;
- Kohaku: Possui cor branca, com manchas vermelhas ou “Hi” bem definidas, e cores bem destacadas com borda bem definida. O “Hi” deve corresponder de 50 a 70% do corpo e o branco, de 30 a 50% para alcançar maior valor econômico;
- Bekko: É a mais vendida no Brasil. Tem cor branca com manchas negras. Fora do Brasil, a Bekko pode apresentar cor branca, vermelha ou amarela com manchas negras. Seu valor econômico aumenta, se a cor negra não chegar até a cauda. Além disso, deve apresentar manchas grandes e bem definidas (sem nenhum ponto negro);
- Utsuri: É uma carpa negra, com manchas brancas, vermelhas ou amarelas, bastante confundida com a Bekko. No entanto, a disposição das cores é inversa;
- Carpa Black: Quanto mais a cor negra predominar em todo o seu corpo, sem nenhum tipo de mancha, maior será o seu valor econômico;
- Hikarimono Ogon: Possui cor amarela, com brilho metálico, cintilante. Sua coloração deve ser  uniforme e suas escamas, bem definidas. Seu valor aumenta, se as barbatanas forem largas;
- Hikarimono Platina: Possui cor branca metálica e cintilante. Sua coloração deve ser uniforme e suas escamas, bem definidas. Seu valor aumenta, se as barbatanas forem largas;
- Carpa véu: Mais adaptada a aquários, pode possuir várias cores, não totalmente definidas;
- Ogon Matsuba: Possui cor amarela, com manchas negras e o dorso escuro, ou somente o dorso escuro;
- Guinrin Kohaku e Guinrin Taisho: Possuem cores metálicas, com escamas cintilantes;
- Goshiki: Possui ventre cinza,  com manchas na cor marrom;
- Karimono azul: Possui cor azul, com manchas pretas pequenas, dentro de manchas maiores vermelhas.
Variedades de carpas coloridas (nishikigoi)


Tirado do site www.cpt.com.br.

Guppy (Lebiste)

Guppy (Lebiste)


Ficha Prática

NOME POPULAR: Guppy, Barrigudinho, Lebiste, Bandeirinha, Sarapintado, Peixe-Arco-Íris, Guaru-Guaru, Bobó, Rainbowfish, Missionaryfish, Millionenfisch, Buntfleckkaerpfling etc.

NOME CIENTÍFICO: Poecilia reticulata (Wilhelm C. H. Peters – 1859).

ORIGEM: Norte da América do Sul e América Central.

DIMORFISMO SEXUAL: Macho: Tem cores no corpo e nadadeiras. Sua nadadeira caudal costuma ser do mesmo tamanho do corpo. Pode chegar a medir 3 centímetros. Fêmea: Tem cores somente no pendúculo caudal e nadadeiras. Pode chegar a medir 5,6 cm

TEMPERATURA: De 25° C a 30° C. De preferência 27° C.

ÁGUA/pH – pH 7.0 a 7.2. dH 6 a 10.

ALIMENTAÇÃO: Onívora; Tubifex, larvas de mosquito, drosófilas, artêmia salina, dáfnias, infusórios, microvermes, enquitréias, minhocas de jardim, patê etc.





Nome científico: Poecilia reticulata (Wilhelm C. H. Peters)
Nome popular: Guppy, Barrigudinho, Lebiste, Bandeirinha, Sarapintado, Peixe-Arco-Íris, Guaru-Guaru, Bobó, Rainbowfish, Missionaryfish, Millionenfisch, Buntfleckkaerpfling etc.
Introdução:   O Guppy é um peixe bastante resistente e pouquíssimo exigente quanto as instalações, mas devemos tomar alguns cuidados. A água deverá ter uma água macia (6-10 dH) e ligeiramente alcalina, com o pH entre 7.0 e 7.2. Mantenha a temperatura em 25° C a 30° C.
Os guppies podem ser criados em aquários comunitários, desde que não hajam peixes muito maiores que ele, que possam danificar suas enormes nadadeiras dorsal e caudal ou devorá-las. Além de mais coloridos, os machos são bem menores que a fêmea, eles medem até 3cm, enquanto que elas podem chegar a 5,6cm. A nadadeira caudal dos machos é normalmente do mesmo tamanho do corpo e bem aberta, ao passo que a das fêmeas é igual a metade do corpo.
Muitos aquaristas levam a criação de guppies a um nível tão sério e em tão grande escala, que fazem do hobby sua fonte de renda. E não é para menos, esses peixes são bastante ativos, desenvolvem-se bem em aquários pequenos, estão sujeitos a poucas doenças e se reproduzem com grande facilidade. E ainda, o Guppy é um dos peixes ornamentais mais bonitos, populares e procurados pelos aquaristas.
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O Guppy faz parte da família dos Poecilídios. Eles foram originários de águas doces de Trinidad, Barbados e países do norte da América do Sul, mas foram disseminados por quase todo o mundo. É encontrado na natureza geralmente em águas pouco movimentadas, ou então estagnadas. Nestes locais os guppies são verdadeiros devoradores de larvas de insetos e em alguns países, inclusive o Brasil, são usados para controlar a proliferação de mosquitos transmissores da malária e outras doenças.
Reprodução
 Quem já viu guppies em um aquário, com certeza já percebeu que os machos ficam nadando ao lado de sua companheira, num ritual amoroso. Ele vibra as nadadeiras dorsal e caudal se dobrando e encosta seu gonopódio (órgão sexual do macho) no órgão genital da fêmea, fecundando-a. O período de gestação dos filhotes varia entre 21 e 28 dias. Próximo ao nascimento o abdômen da fêmea se apresenta bem inchado e aparece perto da nadadeira anal uma mancha escura ou clara, dependendo da cor do peixe, que vai aumentando com a proximidade da parição. O ideal seria retirarmos a fêmea do aquário e colocarmos em outro sozinha, pois o canibalismo nesta espécie é muito comum. Esse aquário, chamado de maternidade, deve ter esconderijos, como plantas ou até um saco de frutas, pois são nelas que os alevinos se escondem quando nascem.
É impressionante o potencial reprodutivo dos guppies. Quando atingem a maturidade são muito ativos sexualmente. Os cruzamentos são constantes e uma fêmea pode produzir cerca de 100 filhotes a cada 4 semanas, embora o número fique normalmente em torno de 40 filhotes. Com uma única fecundação, ela pode parir até oito vezes sem a presença do macho. Isso porque a fêmea tem capacidade de armazenar os espermatozóides no interior do seu oviduto por um longo tempo. Dependendo da alimentação pode sobreviver até 100% dos alevinos até a fase adulta.
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Seu aquário com alevinos deve ser bem cuidado, com filtro, trocas parciais da água semanalmente (no máximo 50% da água) e não deixar ocorrer mudanças bruscas na temperatura. Nos primeiro dias dê principalmente Náuplios de Artêmia. Com essas medidas seu alevinos crescerão rapidamente e com muita saúde. Você sabia que com 75 dias os guppies já são capazes de se reproduzir? A espécie vive no máximo 2 anos e nunca para de crescer. O período mais fértil dos guppies são quando eles estão com


DEGENERAÇÃO DAS NADADEIRAS

DEGENERAÇÃO DAS NADADEIRAS





Sintomas: apodrecimento dos tecidos das nadadeiras, que se apresentam como que comidas.

Tratamento: troca de água e limpeza do aquário. Sal grosso desde que não haja peixes de fundo. Fungicida e Bactericida na dosagem recomendada no rótulo. Alimentar com artêmias vivas, se possível, por alguns dias.

SUPERABUNDÂNCIA DE SANGUE

SUPERABUNDÂNCIA DE SANGUE


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O que é: também conhecida como anel hiperêmico, ou Chondrococcus. Essa doença que ataca os peixinhos de aquários ornamentais é ocasionada por uma bactéria, antigamente chamada de Chondrococcus columnaris. Quase todas as espécies de peixes tropicais estão sujeitas a essa doença.
Sinais: muito comum em Kinguios. É típico sinal de má qualidade da água. Aparecem riscas vermelhas, de sangue, principalmente na nadadeira da cauda do peixe.


Tratamento: trocar água sifonando o fundo, diariamente, até resolver o problema. Não precisa que seja trocada toda de uma vez, pode-se começar com 50% e então ir sempre substituindo 20%. Diminuir a alimentação. Se possível, substituir pela alimentação por artêmias vivas.

FUNGO


FUNGO


Sintomas: o peixe aparece com alguma região coberta por um algodão branco.




Tratamento: trocar 50% da água do aquário imediatamente, e depois 20% por dia até resolver o problema. Usar fungicida e bactericida na dosagem recomendada. Se não houverem peixes de fundo, usar um pouco de sal grosso (uma colher de chá para cada 20 litros de água). Aumentar uns 3° a temperatura do aquário, 1,5° por dia, até um máximo de 31°.

VELUDO

VELUDO


Sintomas: o peixe começa a se esfregar (coçar) em objetos no aquário, rapidamente uma fina película, parecendo veludo, começa a recobrir o corpo do peixe. Essa doença se alastra muito rapidamente, e é extremamente mortal.

 Tratamento: aumentar a temperatura da água até 31° Celsius (não aumentar mais de 2° por dia), colocar sal grosso na água (desde que o aquário não tenha peixes de fundo: limpa-vidros, cascudos e corydoras) e usar parasiticida. Como essa doença parece surgir especialmente quando as condições da água não estão boas, suspender inicilamente a alimentação por 1 ou 2 dias, e diminuir a quantidade de comida. Se possível, voltar a alimentação dos peixes com artêmia viva.

VERME ÂNCORA

VERME ÂNCORA



Sintomas: normalmente o verme aparece fixado na nadadeira dorsal do peixe, como se uma flexa o tivesse atravessado. O verme tem aproximadamente uns 6 mm de comprimento por 1 mm de diâmetro.




 Tratamento: remover o verme. Para isso pode ser usada uma pinça, ou outro instrumento equivalente. Para mim, o mais fácil é separar um pano limpo e sem resíduos químicos para segurar o peixe, umidecer o pano na água do aquário, e segurar o peixe deixando apenas a área infectada exposta; remover o verme rapidamente com a pinça, pingar merthiolate no local (para evitar infecções) e devolver o peixe no aquário.

Peixe Betta (“Beta”)

Peixe Betta (“Beta”)


Ficha Técnica


Nome(s) popular(es):  Beta, Betta, Peixe Lutador
Nome(s) científico(s):  Betta splendens
Família:  Osphronemidae
pH:  6.7-7.3
Temperatura:  23-27 ºC
Dureza da água:  25 dGH
Dismorfismo sexual:  Machos apresentam nadadeiras mais desenvolvidas
Alimentação:  Ração e pequenos alimentos vivos
Reprodução:  Ovípara
Origem geográfica:  Tailândia, Vietnã, Laos, Cambodia


História do Peixe Betta   

O Peixe Beta é um peixe originário do sudeste asiático e pertence à família Osphronemidae. Os peixes dessa espécie foram encontrados pela primeira vez próximo a uma tribo asiática chamada “Bettah” (na Indochina).
No Brasil, é conhecido como “peixe de briga siamês” pela sua agressividade entre machos da mesma espécie. As fêmeas quando colocadas juntas em aquário pequenos também se mostram agressivas: as maiores vão prevalecer sobre as menores para dominar o território. Já colocados em aquários com outras espécies não causam problemas aos demais.

Os bettas selvagens são de cor acastanhada (discreta) para se confundirem com o meio ambiente, com poucos tons de azul e vermelho nas barbatanas, são menores e menos agressivos. São encontrados principalmente em arrozais da Ásia.

Anatomia

A anatomia sexual, e as suas cores são bastante variadas. Os bettas possuem quatro nadadeiras. A nadadeira dorsal (em cima do dorso do animal), a nadadeira anal (que fica na parte de baixo do dorso do animal); na ¨barriga¨, a nadadeira ventral ou pélvica (localizada próxima à cabeça do animal) e finalmente a nadadeira caudal. É através destas nadadeiras que são divididos os diferentes tipos de Peixes Betta, como:
  • Double tail, DT (Cauda Dupla): Cauda dividida em duas partes.
  • Veitail, VT (Cauda de Véu): Caudas geralmente longas e finas.
  • Deltas, DT (Cauda Delta): Caudas bastantes razoáveis em forma de leque. Com ângulo de abertura de 30° à 100°.
  • Super Delta Tail, SDT (Cauda Super Delta):cauda semelhante a delta,mas com abertura superior, ângulo de 100° à 180°.
  • Halfmoon, HM (Cauda Meia-lua): cauda com ângulo de 180° ou mais.
  • Crowntail, CRT (Cauda de Coroa): cauda diferenciada das outras por prolongamentos dos filamentos espinhosos (ventrais, dorsal, peitoral).
  • Plakat, PKT (Cauda Curta): cauda semelhante aos seus ancestrais, curta e arredondada, a barbatana ventral geralmente acaba em bico.

Variedades De Cores

Cores sólidas – são peixes de cores bem definidas e acentuadas ex.: preto, laranja, rosa, lilás, verde, azul royal, púrpura, azul metálico, vermelho, branco, amarelo, etc.
Bicolor – são peixes que mantêm duas cores bases, sem nenhuma outra mancha ex.: azul/amarelo, azul/branco, castanho/amarelo vermelho/amarelo, preto/amarelo, e varias outras cores.
Butterfly – são peixes que contêm duas ou mais cores, sendo essas bastante variadas de indivíduo para indivíduo.
Vermelho e Preto – são peixes muito variados, na maioria dos casos nas cores cambodja, e com o tronco na cor mais clara do que as barbatanas.
Obs: todas essas variações de cores não são naturais, ou seja são peixes desenvolvidos em laboratórios e, por isso, são chamados de Beta, Alfa, Omega. Como comentamos acima na História do Peixe Betta, este peixe tem naturalmente cores mais discretas, quando na natureza.

Peixe Beta: Cuidados

O Peixe Beta não é um peixe que requer muitos cuidados especiais e tampouco é um peixe considerado frágil.
Estes peixes , assim como outras espécies (Ex: colisas) conseguem respirar o ar atmPeixe Beta Cuidadososférico. O que lhe dá essa condição é o desenvolvimento de labirintos, que fazem com que o ar passe bem próximo da corrente sanguínea, ocorrendo a troca de oxigênio com o sangue por meio de difusão, sobrevivendo assim em águas pobres de oxigênio.
Portanto, não precisamos ter como cuidados com o Peixe Beta o uso de oxigenação dentro do aquário.
Outro cuidado importante, como dissemos acima, é que o Peixe Beta é conhecido por brigar com outros peixes da mesma espécie, especialmente peixes do mesmo sexo (e, no momento da reprodução, com o sexo oposto em alguns casos). Por isso, é importante sempre ter o peixe beta como um peixe solitário, um por aquário.
É um erro achar que o peixe pode viver em aquários minúsculos, pois ele precisa de espaço para abrir sua bela cauda e o contato com o vidro causa estresse podendo até machucá-lo. Evite acessórios pontiagudos que possam ferir o animal. Se possível,  faça uma pequena caverna e o uso de plantas vivas oxigena a água e a mantêm limpa por mais tempo.

Peixe Beta: Alimentação

Peixe Beta AlimentaçãoO peixe Betta deve ser alimentado basicamente com comida de peixe: os flocos são bons se tiverem em sua composição um mínimo de 40% de proteína. Após a compra do peixe e este ser colocado em um novo aquário é normal ele não se alimentar no primeiro dia. No segundo dia devemos dar a ele dois flocos para ver se ele come; se ele comer, dê mais uns dois ou três. O ideal é que o peixe consuma sua comida em no máximo 5 minutos.
Podemos também usar alimentos vivos como, artêmias, enquitréia, micro-vermes e larvas de mosquito.

Reprodução do Peixe Beta

A reprodução do Peixe Beta é muito fácil. Mais complicado é a criação do filhotes, já que nascem muito pequenos, sendo muito difícil alimentá-los. É necessário um aquário de 10 à 15 litros, de preferência com plantas flutuantes, sem cascalho no fundo.
Para começar a reproduzir Peixe Beta, pegue uma garrafa transparente cortada no fundo e na parte do bico, para que fique parecida com um pedaço de cano. Este é o local onde será colocada a fêmea beta.

A fêmea Beta precisa estar em um estado ideal para reprodução. Para saber, é necessário observar o seu abdôme, que possuirá um ponto branco na região da sua cloaca. Nesse estágio, ela também estará mais “gordinha”. É nesse momento que pode ocorrer a reprodução do Peixe Beta.

Então, colocamos a fêmea Beta dentro da garrafa pet e o peixe Beta macho fica solto no aquário, para “namorar”. Quando isso acontece,  o macho construirá um ninho de bolhas, o que mostra que ele está também apto para a reprdução. Depois de o macho ter construído este ninho, retire a garrafa pet com cuidando, soltando a fêmea lentamente para não danificar o ninho de bolhas criado pelo macho.

A partir desse momento, começarão as investidas do macho sobre a fêmea, às vezes até, aparentemente, com bastante violência. Isso é normal durante o acasalamento do peixe beta.
Após a fêmea se render às investidas do macho, acontece o abraço nupcial, onde há a liberação dos ovos. São liberados cerca de 40 ovos por abraço e que são rapidamente fertilizados pelo macho. Após fertilizá-los, o peixe beta macho recolhe, com sua boca, ovo por ovo e os leva até o ninho de bolhas, deixando um ovo em cada bolha.
Quando terminada esta etapa, o macho começará a afastar a fêmea do ninho para protegê-lo. Quando isso acontece, devemos retirara  fêmea do aquário, sempre com cuidado para não danificar o ninho.

Peixe Betta Reprodução diferenças entre macho e fêmea

Como você pode ver, é bastante fácil diferenciar o Peixe Betta macho da fêmea
Após apenas 48 horas nascem os alevinos, que são muito pequenos (cerca de apenas 3 milímetros de comprimento). Após outras 48 horas, eles já consumiram o saco vitelíneo (um “envoltório” criado pela fêmea), que é a primeira alimentação deles.

Após consumirem todo o saco vitelínico, será necessário que nós alimentemos os alevinos. Há no mercado alguns preparos industrializados e, por outro lado, podemos usar algumas culturas caseiras. Eu, com a minha experiência em aquarismo, alimento qualquer espécie de filhotes com leite em pó em pequenas quatnidades, até que comam tudo para não turvar a água. E eles adoram!

Após os alevinos atingirem 5 ou 6 milímetros de tamanho, podem ser oferecidos náuplios de artêmias recém-eclodidas ou rações trituradas. À medida que forem crescendo, os alevinos deverão ser identificados se macho ou fêmea e separá-los um a um. Usar vidros de conserva é uma boa escolha. E pode acreditar: a experiência de reproduzir o peixe Betta é fantástica!

Esse foi o primeiro artigo sobre o Peixe Beta ou Betta aqui em nosso site. Ao longo do tempo, mais informações sobre este e outros peixes serão adicionadas em nossas páginas, então não deixe de nos acompanhar! Se você tiver quaisquer dúvidas, basta usar o sistema de comentários ao fim de cada artigo ou nossa página de contato para conversarmos!
Boa sorte!