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Saiba como iniciar uma criação de tilápia

A tilápia é o peixe mais produzido no Brasil, representando cerca de 40% do pescado obtido no país.

Carpas comuns e carpas coloridas (Nishikigois)

A palavra carpa vem do alemão Karpfen. É um peixe teleósteo de nome científico Cyprinus carpio (L.), da família da família Cyprinidae.

Peixe Betta (“Beta”)

O Peixe Beta é um peixe originário do sudeste asiático e pertence à família Osphronemidae.

Ph alcalino ou ácido. Como consertar?

Ph alcalino ou ácido. Como consertar? Muitas vezes o ph do aquário parece não ter solução, sempre ouvimos: “Meu ph está ácido ou alcalino demais e não consigo mudá-lo nem com o uso de produtos (alcalinizantes ou acidificantes)

MEIOS NATURAIS PARA CONTROLAR A QUALIDADE DA ÁGUA DO AQUÁRIO

MEIOS NATURAIS PARA CONTROLAR A QUALIDADE DA ÁGUA DO AQUÁRIO Quando montamos o aquário, a água mais comum de ser usada é a de torneira ou em alguns casos a água mineral.

Flowerhorn







Comportamento:







Peixe territorial, tende a ser agressivo com outros peixes de mesmo porte.
Tamanho adulto:35 cm
pH:6,8 a 7,4
Temperatura:24 a 28oC
Dimorfismo sexual:Os machos adultos costumam desenvolver um "galo" (KOK) na testa.
Alimentação:Ração
Aquário mínimo recomendado:300 litros
Reprodução:Ovípara
Adequado para plantado?Não.
Biótopo:
Informações adicionais:
Saiba mais sobre a espécie:
Casal formado por Amphilodus citrinellus e Peixe Papagaio construindo ninhoO Flowerhorn é uma espécie híbrida, criada em cativeiro, resultado da reprodução entre várias espécies de peixes da família Cichlidae oriundos do continentes. Entre os possíveis candidatos estão Amphilophus citrinellus, Cichlasoma trimaculatumAmphilophus labiatumCichlasoma festaeCichlasoma synspilum e o Peixe Papagaio, que já é fruto do cruzamento entre o Amphilophus citrinellus e o Cichlasoma synspilum). Dessa forma possui características muito similares aos peixes dos gêneros Amphilophus e Cichlasoma dos quais descende.
O peixe que foi desenvolvido na Malásia e lá foram geradas quatro variedades iniciais da espécie:
  • ZZ’s (Zhen Zhou)
  • Kamfa
  • Golden Monkey
  • Golden Base.
Com os cruzamentos entre essas linhagens para melhorar a qualidade da espécie, hoje em dia já se conhece outras variantes, como o Flowerhorn Thai Silk, o King Kamfa entre outros.
Flowerhorn ZZ (Zhen Zhou)
Flowerhorn ZZ (Zhen Zhou)

É a raça de Flowerhorn mais comum e conhecida em todo o mundo. A categoria é muito ampla e abrangente, dentro dela foram criadas inúmeras variações. Entretanto, há características marcantes e próprias para os ZZ’s:
  • Desenvolvimento acelerado
  • Expectativa de vida mais curta
  • Maior fragilidade
  • Nadadeiras longas e caídas
  • A flor na cabeça
  • Lábios mais espessos, o inferior tende a ser mais proeminente que o superior
  • Olhos em sua maioria vermelhos.

Flowerhorn ZZ Blue Dragon (esquerda) e ZZ Red Dragon (direita)
Os ZZ’s ainda podem ser classificados quanto à area que a linha de flores ocupa ao longo do seu corpo, sendo considerado Grau A quando ela ocupa no mínimo 75% do corpo e Grau AA ou AAA dependendo do tamanho do KOK, quanto maior, mais próximo de um AAA o peixe se torna. Temos ainda o Grau B, quando a linha de flores ocupa de 50 a 75% do corpo) e o Grau C (quando ocupa menos de 50% do corpo)

Ele pode ainda ser classificado como ZZ Red Dragon, sendo assim chamado por causa da exuberante coloração vermelha em seu corpo. É um dos Flowerhorn mais disponíveis no mercado e de reprodução muito mais fácil.

Há ainda o ZZ Blue Dragon que é assim chamado em função da coloração azul metálica presente em seu corpo. Apesar do nome, os Blue Dragon costumam apresentar uma pequena parte do corpo em vermelho, geralmente a parte do peito logo abaixo das nadadeiras peitorais.

Quanto às características que mais são desejadas aos amantes dessa variante estão:
  • O KOK, que quanto maior melhor
  • Quanto mais colorido melhor
  • O corpo, quanto mais robusto melhor
  • Nadadeiras, o ideal é que sejam equilibradas e proporcionais umas as outras
  • A linha de flores deve ser bem escura e circundada de pérolas, que quanto mais brilhantes melhor
É válido lembrar que descendendo dos ciclídeos do gênero Amphilophus e Cichlasoma, muitas das características presentes nos espécimes de hoje e que são muito valorizadas pelos amantes de Flowerhorn, já eram presentes nesses peixes na natureza. Como por exemplo, a flor da cabeça, a linha de flores, a coloração vermelha e as pérolas brilhantes que são características da espécie Cichlasoma trimaculatum.

Flowerhorn Kamfa

Essa variedade é originária de Louhan, e como principais características estão:
  • Desenvolvimento mais lento, por conseguinte chegam à maturidade sexual mais tarde.
  • Expectativa de vida mais longa.
  • Mais resistente.
  • Nadadeiras mais armadas e largas, que recobrem a cauda.
  • Ausência de flor na cabeça.
  • Boca mais curta.
  • Olhos geralmente brancos, olhos vermelhos ou amarelos são mais raros.
O tipo mais comum de Kamfa são os originários do cruzamento entre um Flowerhorn ZZ x Peixe Papagaio Blood, estes tendem a apresentar as características dos ZZ mais evidentes. Os Kamfa mais complexos vêm da linhagem do Cichlasoma synspilaCichlasoma festae ou Herichthys cyanoguttatus (Texas Blue).
Um dos problemas a se enfrentar com essa variedade é quanto a reprodução, pois com um desenvolvimento mais lento, a maturidade sexual também chega mais tarde, ou então a maioria dos Kamfa possui problemas de fertilidade, a regra geral é que peixes de olhos brancos ou amarelos tendem a ser menos férteis que os de olhos vermelhos.

Golden Monkey e Golden Base

Recebem este nome porque durante o período juvenil são pretos e ao longo de seu desenvolvimento vão desbotando até chegar a uma coloração vibrante e bonita, com realce para o vermelho e o amarelo.
Flowerhorn
Enfim, existem ainda muitas variedades do Flowerhorn, que foram surgindo com os sucessivos cruzamentos entre as quatro linhagens originais. Daí temos o Thai Silk, o King Kamfa, o Red Monkey, o Super Red Dragon ou té mesmo peixes originados do cruzamento do Flowerhorn com outras espécies de Ciclídeos, como o Red Texas, o Papagaio Kirin, o Papagaio King Kong ou Red Mammon, Flowerhorn Short Body entre outros. É comum encontrar peixes que reunam características de duas ou mais variedades descritas acima.
O tamanho máximo que o Flower pode atingir é de até uns 35cm, por isso o ideal é que quanto maior o aquário melhor. Recomenda-se um aquário de, no mínimo, 300 litros com um sistema de filtragem adequado. Como para qualquer peixe jumbo, a filtragem também tem que ser "jumbo". O ideal é uma filtragem de 8 a 10 vezes o volume do aquário por fora. Com excelentes mídias, em especial as de filtragem biológica. A manutenção deve ser mais intensa, pois são peixes mais sensíveis às variação dos parâmetros. Fornecendo a seu peixe alta qualidade de água e de cuidados, pode ter certeza que ele mostrará seu verdadeiro potencial e retribuirá com uma coloração exuberante e uma interação com o ambiente e com o dono incríveis.
Flowerhorn sendo acariciado pelo aquaristaPor se tratar de uma espécie híbrida e desenvolvida em cativeiro é muito suscetível à doenças, em especial à parasitas intestinais. O ideal e recomendável é que seja alimentado apenas com ração, sempre de boa qualidade. Alimentar com alimentos vivos, filé de peixe, camarão ou patês caseiros é possível com a condição de que seu Flowerhorn seja vermifugado constantemente, recomenda-se vermifugar a cada duas semanas, podendo ser feito com a inserção de metade de um comprimido de Mebendazol Vermífugo (sim, remédio para humanos) a cada duas semanas.
Os tankmates desse peixe e sua inserção em comunitários de jumbos devem ser feita com cuidado, uma vez que como qualquer Ciclídeo é, e talvez até mais, agressivo, sobretudo se criado como pet fish. O painel de fundo do aquário influencia muito em cada indivíduo, tanto na cor quanto no comportamento. Alguns proprietários de Flowerhorn se utilizam de painéis de fundo coloridos para estimular o tom vibrante de suas cores, outros usam o painel de fundo preto. Não importa qual das combinações citadas você use, o importante é lembrar que cada exemplar é um ser único e com características próprias.
É interessante colocar de vez em quando um espelho pendurado debaixo d'água para estimular seu peixe, ou então criar os Flower em divisórias, para que eles se estimulem um com o outro. Se trata de um exercício saudável para seu peixe, desde que ocorra com moderação.
Para concluir, trata-se de um peixe incrível, é como ter um cão debaixo d’água, tanto que um dos motivos da sua popularização nos últimos anos no Brasil, foi justamente a maneira como interage com o aquarista, muitas vezes permitindo carícias em seu corpo e parecendo se divertir com isso.

Carpas comuns e carpas coloridas (Nishikigois)

A palavra carpa vem do alemão Karpfen. É um peixe teleósteo de nome científico Cyprinus carpio (L.), da família da família Cyprinidae. Muito encontrado em lagos de água doce e rios da Ásia (mais especificamente da China), Europa e África, pode ser criado em vários ambientes, adaptando-se bem a tanques externos. Possui escamas cicloides bem grandes, podendo revestir todo seu corpo ou apenas alguns aglomerados em certos pontos, dependendo da variedade. Possui um corpo bastante arqueado no dorso e mais retilíneo na região ventral. Possui uma boca pequena, repleta de barbilhões curtos, ao invés de dentes. Os machos diferenciam-se das fêmeas pela grande nadadeira ventral. É um peixe onívoro e come todo o tipo de alimento. Pode chegar a 1,2 m e 20 kg.

Há dois grupos de carpas, as comuns e as coloridas ou Nishikigois.
Carpas Comuns

A carpa comum alimenta-se de pequenos vermes, animais, plantas e matéria orgânica encontrados no fundo da areia ou lama, ou seja, come de tudo. São predadores de larvas e ovos de peixes nativos, podendo interferir na diversidade da fauna nativa. Além disso, é um peixe que destrói a vegetação, o que aumenta a turbidez da água. Da mesma forma, é uma espécie hospedeira do parasita Lernaea cyprinacea, gerando prejuízos drásticos à piscicultura, já que o seu tratamento é bastante difícil e oneroso, além de haver a necessidade de se empregar produtos altamente tóxicos como controle da doença, ou até eliminar todo o plantel.

As principais espécies de carpas comuns criadas, no Brasil, são:

- Carpa Húngara: Possui as escamas pequenas e uniformes, espelhadas por todo o corpo, variando do amarelo claro a bege dourado. Podem chegar a 35kg nos pesqueiros e a mais de 60kg na natureza, principalmente na Europa. É um peixe que vive no fundo dos lagos e rios, em busca de alimento, porém em pesqueiros tem o hábito de comer na superfície;
- Carpa Espelho: Possui as escamas falhadas, de diferentes tamanhos, algumas bastante grandes, espalhadas por todo o corpo. Assim como a Carpa Húngara, a Carpa Espelho vive no fundo dos lagos e rios, em busca de alimento. Também comem pão, salsicha ou ração (presente na superfície);
- Carpa Cabeçuda: Possui o corpo mais comprido que a Carpas Húngara. Sua cabeça tem o tamanho de 25% de seu corpo. Tem escamas pequenas e uniformes, espalhadas por todo o corpo, e a boca bem grande. Vai à superfície para se alimentar, o que não ocorre com as outras espécies de carpa comum. Come pequenas partículas que filtra na água. Tem gosto apurado por alimentos doces, como banana com mel, amendoim, frutas, leite condensado, batata doce, leite em pó, açúcar cristal, paçoca, entre outros. Pode ser encontrada em tamanhos acima dos 50kg;
- Carpa Capim: Possui um brilho exuberante. Apresenta o corpo alongado em um formato de um torpedo. É uma espécie herbívora, alimenta-se de vegetação aquática submersa, além de gramas, capim não seco e em grandes quantidades, diariamente 30% a 90% do seu peso, por isso seu nome popular. Além disso, é uma ótima espécie para consorciação, já que produz bastante esterco (adubo orgânico) por isso é utilizada para o policultivo com outras espécies. Em um ano de cultivo, pode atingir de 1 a 3 Kg e alcançar mais de 15 Kg.
Carpas comuns: carpa húngara, carpa espelho, carpa cabeçuda e carpa capim.
Carpas Coloridas
As carpas ornamentais, coloridas ou estampadas, surgiram por mutação genética espontânea das carpas comuns, na região de Niigata, no Japão, aperfeiçoando suas características, chegando a obter três tipos híbridos: o Higoi (carpa vermelha), o Asagui (carpa azul e vermelha) e o Bekko (branca e preta). As Nishikigois estão sempre presentes em lagos de jardins públicos e privados de todo mundo, pois são bastante exuberantes. Muitas espécies participam de exposições durante toda a sua vida, já que as regras estabelecem oito divisões por tamanho, começando pela divisão um, que classifica kois de até 18 cm, até a divisão oito, que classifica kois com mais de 75 cm. No Brasil, a Associação Brasileira de Nishikigoi (ABN), fundada em 1978, reúne criadores, expositores e aquariofilistas, que anualmente realizam exposições em diversas regiões do nosso país.

As principais espécies de carpas coloridas criadas, no Brasil, são:

- Showa Sanshoku: É uma variedade tricolor. Possui o ventre negro com manchas vermelhas e brancas. O branco nunca pode ultrapassar mais que 20% do total e o vermelho deve complementar o branco;
- Kohaku: Possui cor branca, com manchas vermelhas ou “Hi” bem definidas, e cores bem destacadas com borda bem definida. O “Hi” deve corresponder de 50 a 70% do corpo e o branco, de 30 a 50% para alcançar maior valor econômico;
- Bekko: É a mais vendida no Brasil. Tem cor branca com manchas negras. Fora do Brasil, a Bekko pode apresentar cor branca, vermelha ou amarela com manchas negras. Seu valor econômico aumenta, se a cor negra não chegar até a cauda. Além disso, deve apresentar manchas grandes e bem definidas (sem nenhum ponto negro);
- Utsuri: É uma carpa negra, com manchas brancas, vermelhas ou amarelas, bastante confundida com a Bekko. No entanto, a disposição das cores é inversa;
- Carpa Black: Quanto mais a cor negra predominar em todo o seu corpo, sem nenhum tipo de mancha, maior será o seu valor econômico;
- Hikarimono Ogon: Possui cor amarela, com brilho metálico, cintilante. Sua coloração deve ser  uniforme e suas escamas, bem definidas. Seu valor aumenta, se as barbatanas forem largas;
- Hikarimono Platina: Possui cor branca metálica e cintilante. Sua coloração deve ser uniforme e suas escamas, bem definidas. Seu valor aumenta, se as barbatanas forem largas;
- Carpa véu: Mais adaptada a aquários, pode possuir várias cores, não totalmente definidas;
- Ogon Matsuba: Possui cor amarela, com manchas negras e o dorso escuro, ou somente o dorso escuro;
- Guinrin Kohaku e Guinrin Taisho: Possuem cores metálicas, com escamas cintilantes;
- Goshiki: Possui ventre cinza,  com manchas na cor marrom;
- Karimono azul: Possui cor azul, com manchas pretas pequenas, dentro de manchas maiores vermelhas.
Variedades de carpas coloridas (nishikigoi)


Tirado do site www.cpt.com.br.

Guppy (Lebiste)

Guppy (Lebiste)


Ficha Prática

NOME POPULAR: Guppy, Barrigudinho, Lebiste, Bandeirinha, Sarapintado, Peixe-Arco-Íris, Guaru-Guaru, Bobó, Rainbowfish, Missionaryfish, Millionenfisch, Buntfleckkaerpfling etc.

NOME CIENTÍFICO: Poecilia reticulata (Wilhelm C. H. Peters – 1859).

ORIGEM: Norte da América do Sul e América Central.

DIMORFISMO SEXUAL: Macho: Tem cores no corpo e nadadeiras. Sua nadadeira caudal costuma ser do mesmo tamanho do corpo. Pode chegar a medir 3 centímetros. Fêmea: Tem cores somente no pendúculo caudal e nadadeiras. Pode chegar a medir 5,6 cm

TEMPERATURA: De 25° C a 30° C. De preferência 27° C.

ÁGUA/pH – pH 7.0 a 7.2. dH 6 a 10.

ALIMENTAÇÃO: Onívora; Tubifex, larvas de mosquito, drosófilas, artêmia salina, dáfnias, infusórios, microvermes, enquitréias, minhocas de jardim, patê etc.





Nome científico: Poecilia reticulata (Wilhelm C. H. Peters)
Nome popular: Guppy, Barrigudinho, Lebiste, Bandeirinha, Sarapintado, Peixe-Arco-Íris, Guaru-Guaru, Bobó, Rainbowfish, Missionaryfish, Millionenfisch, Buntfleckkaerpfling etc.
Introdução:   O Guppy é um peixe bastante resistente e pouquíssimo exigente quanto as instalações, mas devemos tomar alguns cuidados. A água deverá ter uma água macia (6-10 dH) e ligeiramente alcalina, com o pH entre 7.0 e 7.2. Mantenha a temperatura em 25° C a 30° C.
Os guppies podem ser criados em aquários comunitários, desde que não hajam peixes muito maiores que ele, que possam danificar suas enormes nadadeiras dorsal e caudal ou devorá-las. Além de mais coloridos, os machos são bem menores que a fêmea, eles medem até 3cm, enquanto que elas podem chegar a 5,6cm. A nadadeira caudal dos machos é normalmente do mesmo tamanho do corpo e bem aberta, ao passo que a das fêmeas é igual a metade do corpo.
Muitos aquaristas levam a criação de guppies a um nível tão sério e em tão grande escala, que fazem do hobby sua fonte de renda. E não é para menos, esses peixes são bastante ativos, desenvolvem-se bem em aquários pequenos, estão sujeitos a poucas doenças e se reproduzem com grande facilidade. E ainda, o Guppy é um dos peixes ornamentais mais bonitos, populares e procurados pelos aquaristas.
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O Guppy faz parte da família dos Poecilídios. Eles foram originários de águas doces de Trinidad, Barbados e países do norte da América do Sul, mas foram disseminados por quase todo o mundo. É encontrado na natureza geralmente em águas pouco movimentadas, ou então estagnadas. Nestes locais os guppies são verdadeiros devoradores de larvas de insetos e em alguns países, inclusive o Brasil, são usados para controlar a proliferação de mosquitos transmissores da malária e outras doenças.
Reprodução
 Quem já viu guppies em um aquário, com certeza já percebeu que os machos ficam nadando ao lado de sua companheira, num ritual amoroso. Ele vibra as nadadeiras dorsal e caudal se dobrando e encosta seu gonopódio (órgão sexual do macho) no órgão genital da fêmea, fecundando-a. O período de gestação dos filhotes varia entre 21 e 28 dias. Próximo ao nascimento o abdômen da fêmea se apresenta bem inchado e aparece perto da nadadeira anal uma mancha escura ou clara, dependendo da cor do peixe, que vai aumentando com a proximidade da parição. O ideal seria retirarmos a fêmea do aquário e colocarmos em outro sozinha, pois o canibalismo nesta espécie é muito comum. Esse aquário, chamado de maternidade, deve ter esconderijos, como plantas ou até um saco de frutas, pois são nelas que os alevinos se escondem quando nascem.
É impressionante o potencial reprodutivo dos guppies. Quando atingem a maturidade são muito ativos sexualmente. Os cruzamentos são constantes e uma fêmea pode produzir cerca de 100 filhotes a cada 4 semanas, embora o número fique normalmente em torno de 40 filhotes. Com uma única fecundação, ela pode parir até oito vezes sem a presença do macho. Isso porque a fêmea tem capacidade de armazenar os espermatozóides no interior do seu oviduto por um longo tempo. Dependendo da alimentação pode sobreviver até 100% dos alevinos até a fase adulta.
peixe-guppy-03Alevinos
Seu aquário com alevinos deve ser bem cuidado, com filtro, trocas parciais da água semanalmente (no máximo 50% da água) e não deixar ocorrer mudanças bruscas na temperatura. Nos primeiro dias dê principalmente Náuplios de Artêmia. Com essas medidas seu alevinos crescerão rapidamente e com muita saúde. Você sabia que com 75 dias os guppies já são capazes de se reproduzir? A espécie vive no máximo 2 anos e nunca para de crescer. O período mais fértil dos guppies são quando eles estão com


DEGENERAÇÃO DAS NADADEIRAS

DEGENERAÇÃO DAS NADADEIRAS





Sintomas: apodrecimento dos tecidos das nadadeiras, que se apresentam como que comidas.

Tratamento: troca de água e limpeza do aquário. Sal grosso desde que não haja peixes de fundo. Fungicida e Bactericida na dosagem recomendada no rótulo. Alimentar com artêmias vivas, se possível, por alguns dias.

SUPERABUNDÂNCIA DE SANGUE

SUPERABUNDÂNCIA DE SANGUE


uperabundância de Sangue
O que é: também conhecida como anel hiperêmico, ou Chondrococcus. Essa doença que ataca os peixinhos de aquários ornamentais é ocasionada por uma bactéria, antigamente chamada de Chondrococcus columnaris. Quase todas as espécies de peixes tropicais estão sujeitas a essa doença.
Sinais: muito comum em Kinguios. É típico sinal de má qualidade da água. Aparecem riscas vermelhas, de sangue, principalmente na nadadeira da cauda do peixe.


Tratamento: trocar água sifonando o fundo, diariamente, até resolver o problema. Não precisa que seja trocada toda de uma vez, pode-se começar com 50% e então ir sempre substituindo 20%. Diminuir a alimentação. Se possível, substituir pela alimentação por artêmias vivas.

FUNGO


FUNGO


Sintomas: o peixe aparece com alguma região coberta por um algodão branco.




Tratamento: trocar 50% da água do aquário imediatamente, e depois 20% por dia até resolver o problema. Usar fungicida e bactericida na dosagem recomendada. Se não houverem peixes de fundo, usar um pouco de sal grosso (uma colher de chá para cada 20 litros de água). Aumentar uns 3° a temperatura do aquário, 1,5° por dia, até um máximo de 31°.

VELUDO

VELUDO


Sintomas: o peixe começa a se esfregar (coçar) em objetos no aquário, rapidamente uma fina película, parecendo veludo, começa a recobrir o corpo do peixe. Essa doença se alastra muito rapidamente, e é extremamente mortal.

 Tratamento: aumentar a temperatura da água até 31° Celsius (não aumentar mais de 2° por dia), colocar sal grosso na água (desde que o aquário não tenha peixes de fundo: limpa-vidros, cascudos e corydoras) e usar parasiticida. Como essa doença parece surgir especialmente quando as condições da água não estão boas, suspender inicilamente a alimentação por 1 ou 2 dias, e diminuir a quantidade de comida. Se possível, voltar a alimentação dos peixes com artêmia viva.

VERME ÂNCORA

VERME ÂNCORA



Sintomas: normalmente o verme aparece fixado na nadadeira dorsal do peixe, como se uma flexa o tivesse atravessado. O verme tem aproximadamente uns 6 mm de comprimento por 1 mm de diâmetro.




 Tratamento: remover o verme. Para isso pode ser usada uma pinça, ou outro instrumento equivalente. Para mim, o mais fácil é separar um pano limpo e sem resíduos químicos para segurar o peixe, umidecer o pano na água do aquário, e segurar o peixe deixando apenas a área infectada exposta; remover o verme rapidamente com a pinça, pingar merthiolate no local (para evitar infecções) e devolver o peixe no aquário.

Peixe Betta (“Beta”)

Peixe Betta (“Beta”)


Ficha Técnica


Nome(s) popular(es):  Beta, Betta, Peixe Lutador
Nome(s) científico(s):  Betta splendens
Família:  Osphronemidae
pH:  6.7-7.3
Temperatura:  23-27 ºC
Dureza da água:  25 dGH
Dismorfismo sexual:  Machos apresentam nadadeiras mais desenvolvidas
Alimentação:  Ração e pequenos alimentos vivos
Reprodução:  Ovípara
Origem geográfica:  Tailândia, Vietnã, Laos, Cambodia


História do Peixe Betta   

O Peixe Beta é um peixe originário do sudeste asiático e pertence à família Osphronemidae. Os peixes dessa espécie foram encontrados pela primeira vez próximo a uma tribo asiática chamada “Bettah” (na Indochina).
No Brasil, é conhecido como “peixe de briga siamês” pela sua agressividade entre machos da mesma espécie. As fêmeas quando colocadas juntas em aquário pequenos também se mostram agressivas: as maiores vão prevalecer sobre as menores para dominar o território. Já colocados em aquários com outras espécies não causam problemas aos demais.

Os bettas selvagens são de cor acastanhada (discreta) para se confundirem com o meio ambiente, com poucos tons de azul e vermelho nas barbatanas, são menores e menos agressivos. São encontrados principalmente em arrozais da Ásia.

Anatomia

A anatomia sexual, e as suas cores são bastante variadas. Os bettas possuem quatro nadadeiras. A nadadeira dorsal (em cima do dorso do animal), a nadadeira anal (que fica na parte de baixo do dorso do animal); na ¨barriga¨, a nadadeira ventral ou pélvica (localizada próxima à cabeça do animal) e finalmente a nadadeira caudal. É através destas nadadeiras que são divididos os diferentes tipos de Peixes Betta, como:
  • Double tail, DT (Cauda Dupla): Cauda dividida em duas partes.
  • Veitail, VT (Cauda de Véu): Caudas geralmente longas e finas.
  • Deltas, DT (Cauda Delta): Caudas bastantes razoáveis em forma de leque. Com ângulo de abertura de 30° à 100°.
  • Super Delta Tail, SDT (Cauda Super Delta):cauda semelhante a delta,mas com abertura superior, ângulo de 100° à 180°.
  • Halfmoon, HM (Cauda Meia-lua): cauda com ângulo de 180° ou mais.
  • Crowntail, CRT (Cauda de Coroa): cauda diferenciada das outras por prolongamentos dos filamentos espinhosos (ventrais, dorsal, peitoral).
  • Plakat, PKT (Cauda Curta): cauda semelhante aos seus ancestrais, curta e arredondada, a barbatana ventral geralmente acaba em bico.

Variedades De Cores

Cores sólidas – são peixes de cores bem definidas e acentuadas ex.: preto, laranja, rosa, lilás, verde, azul royal, púrpura, azul metálico, vermelho, branco, amarelo, etc.
Bicolor – são peixes que mantêm duas cores bases, sem nenhuma outra mancha ex.: azul/amarelo, azul/branco, castanho/amarelo vermelho/amarelo, preto/amarelo, e varias outras cores.
Butterfly – são peixes que contêm duas ou mais cores, sendo essas bastante variadas de indivíduo para indivíduo.
Vermelho e Preto – são peixes muito variados, na maioria dos casos nas cores cambodja, e com o tronco na cor mais clara do que as barbatanas.
Obs: todas essas variações de cores não são naturais, ou seja são peixes desenvolvidos em laboratórios e, por isso, são chamados de Beta, Alfa, Omega. Como comentamos acima na História do Peixe Betta, este peixe tem naturalmente cores mais discretas, quando na natureza.

Peixe Beta: Cuidados

O Peixe Beta não é um peixe que requer muitos cuidados especiais e tampouco é um peixe considerado frágil.
Estes peixes , assim como outras espécies (Ex: colisas) conseguem respirar o ar atmPeixe Beta Cuidadososférico. O que lhe dá essa condição é o desenvolvimento de labirintos, que fazem com que o ar passe bem próximo da corrente sanguínea, ocorrendo a troca de oxigênio com o sangue por meio de difusão, sobrevivendo assim em águas pobres de oxigênio.
Portanto, não precisamos ter como cuidados com o Peixe Beta o uso de oxigenação dentro do aquário.
Outro cuidado importante, como dissemos acima, é que o Peixe Beta é conhecido por brigar com outros peixes da mesma espécie, especialmente peixes do mesmo sexo (e, no momento da reprodução, com o sexo oposto em alguns casos). Por isso, é importante sempre ter o peixe beta como um peixe solitário, um por aquário.
É um erro achar que o peixe pode viver em aquários minúsculos, pois ele precisa de espaço para abrir sua bela cauda e o contato com o vidro causa estresse podendo até machucá-lo. Evite acessórios pontiagudos que possam ferir o animal. Se possível,  faça uma pequena caverna e o uso de plantas vivas oxigena a água e a mantêm limpa por mais tempo.

Peixe Beta: Alimentação

Peixe Beta AlimentaçãoO peixe Betta deve ser alimentado basicamente com comida de peixe: os flocos são bons se tiverem em sua composição um mínimo de 40% de proteína. Após a compra do peixe e este ser colocado em um novo aquário é normal ele não se alimentar no primeiro dia. No segundo dia devemos dar a ele dois flocos para ver se ele come; se ele comer, dê mais uns dois ou três. O ideal é que o peixe consuma sua comida em no máximo 5 minutos.
Podemos também usar alimentos vivos como, artêmias, enquitréia, micro-vermes e larvas de mosquito.

Reprodução do Peixe Beta

A reprodução do Peixe Beta é muito fácil. Mais complicado é a criação do filhotes, já que nascem muito pequenos, sendo muito difícil alimentá-los. É necessário um aquário de 10 à 15 litros, de preferência com plantas flutuantes, sem cascalho no fundo.
Para começar a reproduzir Peixe Beta, pegue uma garrafa transparente cortada no fundo e na parte do bico, para que fique parecida com um pedaço de cano. Este é o local onde será colocada a fêmea beta.

A fêmea Beta precisa estar em um estado ideal para reprodução. Para saber, é necessário observar o seu abdôme, que possuirá um ponto branco na região da sua cloaca. Nesse estágio, ela também estará mais “gordinha”. É nesse momento que pode ocorrer a reprodução do Peixe Beta.

Então, colocamos a fêmea Beta dentro da garrafa pet e o peixe Beta macho fica solto no aquário, para “namorar”. Quando isso acontece,  o macho construirá um ninho de bolhas, o que mostra que ele está também apto para a reprdução. Depois de o macho ter construído este ninho, retire a garrafa pet com cuidando, soltando a fêmea lentamente para não danificar o ninho de bolhas criado pelo macho.

A partir desse momento, começarão as investidas do macho sobre a fêmea, às vezes até, aparentemente, com bastante violência. Isso é normal durante o acasalamento do peixe beta.
Após a fêmea se render às investidas do macho, acontece o abraço nupcial, onde há a liberação dos ovos. São liberados cerca de 40 ovos por abraço e que são rapidamente fertilizados pelo macho. Após fertilizá-los, o peixe beta macho recolhe, com sua boca, ovo por ovo e os leva até o ninho de bolhas, deixando um ovo em cada bolha.
Quando terminada esta etapa, o macho começará a afastar a fêmea do ninho para protegê-lo. Quando isso acontece, devemos retirara  fêmea do aquário, sempre com cuidado para não danificar o ninho.

Peixe Betta Reprodução diferenças entre macho e fêmea

Como você pode ver, é bastante fácil diferenciar o Peixe Betta macho da fêmea
Após apenas 48 horas nascem os alevinos, que são muito pequenos (cerca de apenas 3 milímetros de comprimento). Após outras 48 horas, eles já consumiram o saco vitelíneo (um “envoltório” criado pela fêmea), que é a primeira alimentação deles.

Após consumirem todo o saco vitelínico, será necessário que nós alimentemos os alevinos. Há no mercado alguns preparos industrializados e, por outro lado, podemos usar algumas culturas caseiras. Eu, com a minha experiência em aquarismo, alimento qualquer espécie de filhotes com leite em pó em pequenas quatnidades, até que comam tudo para não turvar a água. E eles adoram!

Após os alevinos atingirem 5 ou 6 milímetros de tamanho, podem ser oferecidos náuplios de artêmias recém-eclodidas ou rações trituradas. À medida que forem crescendo, os alevinos deverão ser identificados se macho ou fêmea e separá-los um a um. Usar vidros de conserva é uma boa escolha. E pode acreditar: a experiência de reproduzir o peixe Betta é fantástica!

Esse foi o primeiro artigo sobre o Peixe Beta ou Betta aqui em nosso site. Ao longo do tempo, mais informações sobre este e outros peixes serão adicionadas em nossas páginas, então não deixe de nos acompanhar! Se você tiver quaisquer dúvidas, basta usar o sistema de comentários ao fim de cada artigo ou nossa página de contato para conversarmos!
Boa sorte!

Peixe Acará-bandeira

Peixe Acará-bandeira


No artigo de hoje, vamos falar sobre o peixe de água doce Acará-bandeira, um dos mais conhecidos pelos aquaristas do mundo todo. Já temos um artigo aqui no site falando sobre o Acará-disco. Apesar dos nomes semelhantes, esses dois peixes são de espécies diferentes e também têm comportamentos diferenciados


Informações gerais


Os Acarás-bandeira são peixes nativos do nosso país, mais especificamente da bacia amazônica, a partir de onde foram adaptados para o segmento da ornamentação. Relatos citam que os primeiros peixes dessa espécie foram colocados em cativeiro em meados da década de 1930. Sendo um dos mais comercializados no mundo inteiro, o acará-bandeira chega a media, quando adulto, aproximadamente 12 centímetros de comprimento.
Aos três meses de idade, alcança em torno de 3cm: com este tamanho já pode ser vendido para o mercado.
Nessa espécie, fica muito difícil distinguirmos o dimorfismo sexual, mas uma regra clara é que as fêmeas têm o ovopositor largo e virado para trás, enquanto os machos têm o espermoderme fino e virado para frente.



Alimentação

O Acará-bandeira pode comer de tudo, pois é uma espécie essencialmente onívora. Assim, é importante fornecer algum tipo de alimento vivo para seus peixes, especialmente para estimular a reprodução. Para os adultos, são indicadas larvas de insetos, camarão fresco moído e pequenos crustáceos de água doce. Para os alevinos recém-nascidos, assim que começam a se movimentar, é possível fornecer também infusórios e náuplios de artêmia, que podem ser ofertados duas vezes ao dia até a segunda semana após a eclosão ter ocorrido.
Em seguida, acrescente ração em pó específica para alevinos gradativamente, proporcional à retirada de alimentos vivos da refeição diária dos alevinos. A quantidade de ração deve ser calculada de acordo com o crescimento do peixe.

Aquário

Um aquário para reprodução do Acará-bandeira geralmente é de 60x40x40 cm, sem cascalho ou qualquer outro substrato. A espécie é bastante resistente com a qualidade da água, não sendo exigente com relação à dureza da água. Entretanto, ele é originário de rios com água “mole”. A temperatura deve estar entre 24°C e 28°C, mas de preferência manter em torno dos 26°C. O pH ideal da água deve ficar entre 6.8 a 7.0.
Devem ser mantidos em cardume com cinco ou mais indivíduos, porém tudo depende do tamanho do aquário, como sempre.

Reprodução

Ao iniciarmos uma criação de Acará-bandeira, não podemos simplesmente comprar um acará macho e uma fêmea: precisaremos adquirir no mínimo 6 exemplares  para formar casais, sendo o mais adequado quando o peixe atingir de seis a sete centímetros de comprimento em aquários grandes ou outros recipientes propícios.
Criar um Acará-bandeira não é difícil. A parte mais demorada e que demanda mais atenção é a formação dos casais. Estes peixes são monogâmicos: isso significa que os pares escolhidos acabam se isolando do grupo, possibilitando sua identificação com facilidade.


Aos 12 meses de idade, o Acará-bandeira estará pronto para a reprodução. O peixe pode desovar de 100 a 600 ovos por acasalamento, e a quantidade de ovos liberados depende da idade e do tamanho do Acará. Porém, como em qualquer espécie que se queira reproduzir, um ponto importante é uma excelente nutrição dos reprodutores, que irá possibilitar uma boa desova.
A desova pode ocorrer em folhas largas de plantas, troncos e outras superfícies lisas dentro da água, inclusive nas paredes do aquário. De acordo com a temperatura da água, em torno de 48 horas acontece a eclosão, a uma taxa de 70 a 80% do total de ovos liberados. Deve-se tomar cuidado quando acontece o nascimento das larvas, pois apesar dos pais serem protetores das crias, devido ao estresse consequente do acasalamento, os pais podem vir a  comer as larvas. Por isso, alguns aquaristas colocam canos de PVC cortados ao meio no aquário. Após a desova, na maioria das vezes os ovos se grudam nestes canos, de onde podem ser retirados e transportados para outro aquário até a eclosão dos ovos.

Tipos de Acará-bandeira

Selvagem: possui a cor com tom prateado e listras verticais escuras. Após serem criados em cativeiro surgiram vários tipos, então foram selecionados e submetidos a cruzamentos entre eles, a partir de onde chegou-se à criação de várias cores novas, com nadadeiras mais longas e escamas diferentes




Ouro: tem gene recessivo que dilui a melanina do selvagem, tornando sua superfície dourada e as listras com tom dourado escuro. As variações são: ouro véu, ouro super véu, ouro escama de pérola, ouro escama de pérola véu e ouro escama de pérola super véu.


Fumaça: possui o corpo quase negro, mas deixa aparecer suas listras verticais, que também trazem um tom escurecido. As variações são: fumaça, fumaça véu e fumaça super véu.



Marmorato: tem como característica principal um corpo predominantemente negro com manchas claras tipo mármore. As variações são: marmoratus, marmoratus véu, marmoratus escama de pérola, marmoratus escama de pérola véu, marmoratus super véu e marmoratus escama de pérola super véu.



Palhaço: corpo com predomínio de cores claras associadas a manchas negras, ou seja, praticamente o contrário do Acará-bandeira marmorato. Algumas variações incluem uma região facial alaranjada. As variações são: palhaço, palhaço koi, palhaço siamês, palhaço véu, palhaço super véu, palhaço escama de véu, palhaço escama de pérola véu e palhaço escama de pérola super véu.



Negro: tem o corpo totalmente negro, sem manchas claras. As variações são: negro, negro véu e negro super véu.



Zebra: corpo cinza com listras escuras. Possui uma listra a mais que o tipo selvagem. Suas listras são bem marcadas, e suas nadadeiras são rendadas. Variações possíveis: zebra, zebra véu, zebra super véu, zebra negra, zebra negra véu, zebra negra super véu.



Albino:  possui o corpo claro (ausência de melanina) com olhos vermelhos. O albinismo aparece em todas as variedades. As variações que ocorrem são: albino, albino véu, albino super véu, albino escama de pérola, albino escama de pérola véu e albino escama de pérola super véu.



Siamês: apresenta o corpo cinza e sem listras. Sua cor vai escurecendo próximo às nadadeiras, tornando-as de cor negra. Seu opérculo é vermelho. As variações são: siamês, siamês véu, siamês super véu, siamês escama de pérola, siamês escama de pérola véu e siamês escama de pérola super véu.


Siamês albino: corpo claro (ausência de melanina) com olhos vermelhos. As variações são: siamês albino, siamês albino véu, siamês albino super véu, siamês albino escama de pérola, siamês escama de pérola véu e siamês albino escama de pérola super véu

Variações nas nadadeiras

Nadadeiras normais: isto ocorre quando o Acará possui as nadadeiras com o comprimento do tamanho aproximado do corpo do peixe.
Nadadeiras véu: é quando o peixe possui todas as nadadeiras alongadas bem maiores que o normal.
Nadadeiras super véu: nesta variação ele possui todas as nadadeiras bem mais longas do que o véu, geralmente duas vezes maior que o normal e em alguns exemplares chega ao dobro do tamanho do corpo.

Peixe Molinésia

Peixe Molinésia

Ficha Técnica


Nome(s) popular(es):  Molinésia
Nome(s) científico(s):  Poecilia latipinna, Poecilia sphenops
Família:  Poecilidae
pH:  7,0 - 8,4
Temperatura:  22 - 28 ºC
Dismorfismo sexual:  Nadadeira anal em formato de gonopódio e nadadeira dorsal mais desenvolvida nos machos
Alimentação:  Ração, pequenos invertebrados como alimentos vivos, restos de algas
Reprodução:  Ovovivípara

Aqui vamos falar das lindas molinésias, muito procuradas no aquarismo de todo o mundo por sua beleza e cores variadas indo do albino ao negro, sendo a calda de lira preferida dos aquaristas.



Informações gerais

As molinésias (Poecília sphenops), podem ser encontradas em águas salobras e até mesmo no mar. É uma espécie que tem uma grande variação de cores, que vai do albino até o negro, e muitas vezes é confundida com a Poecília velífera. A molinésia é um animal ovíparo. Coloque três fêmeas para cada macho. Assim você evitará problemas de brigas no aquário, nunca coloque apenas machos ou a maioria machos no aquário. São animais portadores de células na pele com excesso de melanina, o que as tornam negras e são integrantes da família dos poecilídios. Sua manuntenção em aquários é relativamente fácil, mas devemos tomar algumas medidas, como manter a água ligeiramente alcalina, gostam de ambientes com bastante espaço, acrescente uma colher de chá de sal grosso para cada 4 litros de água, para que a água fique em torno de 20% saloba. O diformismo sexual mais evidente é o macho possuir uma crista grande e a fêmea não tem esta característica.

Habitat

Originárias do sul dos Estados unidos ao norte do México, Colômbia até a Venezuela, são encontradas em rios, lagos e estuários, preferindo zonas litorais de baixas altitudes com temperaturas entre os 21 e os 28°C. Apresentam elevada resistência a salinidade, o que possibilita encontrá-las em ambientes com uma pequena concentração de sais, como a foz dos rios por exemplo.



Alimentação

Tem preferencia por dieta a base de vegetais; alface picada, algas marinhas picadas, espinafre cozido, confrei, etc. Podem ser oferecidos alimentos vivos como artêmia salina, larva de mosquito, tubifex e micro vermes. Ração industrializada de preferência as flocadas e a base de spirulina. Passam o dia garimpando o aquário em busca de algas e limo. Existem patês próprios para a espécie com alto valor nutritivo.

Reprodução

A fecundação nas molinésias é interna como ocorre nas fêmeas de lebiste, o macho persegue a fêmea em busca de uma oportunidade para a fecundação, que é feita com a ajuda do gonopódio. Depois da cópula, a fêmea demora cerca de um mês para liberar os filhotes, durante este período o seu ventre vai aumentando de tamanho, conforme os filhotes se desenvolvem dentro dos ovos e uma mancha escura vai se tornando mais evidente na área próxima à nadadeira anal e os filhotes vem ao mundo prontos.
Não ocorre o cuidado parental entre os peixes de sua espécie, pode-se oferecer rações específicas para alevinos e alimentos vivos como micro vermes, náuplios de artêmia, conforme os filhotes forem crescendo alimentos de maior porte podem ser oferecidos.
É recomendado o uso de plantas flutuantes no aquário para que os filhotes de molinésia possam se esconder entre suas raízes (ou plantas fixas, que ofereçam abrigo entre suas folhas), pelo menos até que sejam separados ou tenham tamanho suficiente para não virarem alimento de adultos. Embora não seja comum, a fêmea e outros peixes podem tentar comer os filhotes por confundi-los com alimento vivo. Para isso é recomendável que você tenha uma maternidade para que a fêmea tenha as crias, e também para que você possa separa-los com mais facilidade



Tipos de Molinésia

Molinesia negra, Molinésia Negra Cauda de Lira, Molinésia Dalmata, Molinésia Dalmata Balão, Molinésia Dalmata Balão Albina, Molinésia Albina Lira, Molinésia Prata, Molinésia Prata Balão, Molinésia Tigre, Molinésia Chocolate, Molinesia Tangerina, Molinésia Tangerina Balão.

Peixe Kinguio ou Japonês

Peixe Kinguio ou Japonês


No artigo de hoje vamos falar sobre o peixe Kinguio ou Peixe Japonês. Os kinguios são peixes que diferem em muito de outras espécies para aquariofilia: são peixes que vivem muitos anos (entre 20 e 30 anos), crescem bastante e por isso precisam de espaço. Leia aqui sobre seu habitat, alimentação, reprodução e diferentes tipos de peixe Kinguio.


Informações gerais

Espécie: Carassius auratus
Kinguios quando adultos precisam de 50 litros de água por peixe, boa oxigenação, pouco movimento e principalmente boa filtragem, precisam de espaço  porque podem  passar de 30cm. Pelo fato de sujarem bastante a água, necessitam de boa qualidade de água para se desenvolverem. São  peixes lentos, devido as mudanças que sofreram durante estes anos de seleção genética, muitos tem uma deformação muito grande na coluna vertebral, o que os deixou lentos.
É chamado também de Japonês e Peixe-dourado (goldfish), o Kinguio teve sua origem na China. Os primeiros registros sobre este peixe datam do período entre as dinastias Chun (265- 419 d.C.), e dinastia Tang (618-907 d.C.). São uma espécie domesticada da Carpa “Gibel”, de cor predominantemente verde-oliva, e apresentam outras cores e formas.
Inicialmente as Carpas Gibel eram criadas nos monastérios budistas, Alguns séculos mais tarde, o imperador chinês Zhao Gou construiu vários jardins na cidade de Hang Zhou, foram então colocadas carpas de todas as regiões da China. Ocorreram diversos cruzamentos que originaram os primeiros Kinguios brancos e vermelhos, assim como algumas variações hoje conhecidas.
A criação dos Kinguios teve um grande desenvolvimento na dinastia Ming. Neste período, os peixes passaram a ser criados em aquários. A criação em aquários possibilitou a seleção e a sobrevivência de espécies que antes não tinham condições de sobreviver nos tanques. Originaram-se então os Kinguios que hoje conhecemos por Red Cap, Telescópio, Cauda-de-foguete, Cálico e Ovo (sem nadadeira dorsal), entre outros.
A exportação para o Japão foi por volta de 1610, os japoneses então desenvolveram diversas técnicas de reprodução, surgindo novas variedades como o Oranda, o Celestial, o Pompom e o Shubunkin (ou Brocado Vermelho).

Habitat

O kinguio é descendente de uma carpa selvagem conhecida por Carassius auratus. Sua origem é chinesa

Alimentação

Apreciam vegetais, como pepino, mostarda, alface, agrião, espinafre, acelga, alga nori, lentilha d’água, salvínia e elodea. Já o brócolis a couve-flor e até ervilhas precisam ser cozidos. Existem rações específicas para a espécie da Alcon e Tetra, apreciam também alimentos vivos como artêmias, e até pequenos peixes, minhocas e Blood worms que possuem alto teor de proteinas. Como todo peixe em cativeiro, devem ser alimentados alimentos 3 vezes ao dia, manhã e tarde todos os dias.

Reprodução

A reprodução dos Kinguios não é difícil, acontece com a chegada da primavera, entre agosto e setembro. A diferença entre machos e fêmeas é bem aparente. As fêmeas geralmente apresentam o ventre mais volumoso, já o macho mostra pequenos pontos brancos, semelhantes a grãos de areia, principalmente ao redor do opérculo (estrutura que protege as brânquias), e também nas nadadeiras peitorais e na cabeça. Estas saliências são chamadas de “órgãos de pérola” e são utilizadas pelo macho para estimular a fêmea durante a corte.
Os kinguios precisam de um bom volume de água para reprodução, algo em torno de 70 litros, o ideal é colocar dois machos e uma fêmea, tendo assim um maior percentual de ovos fecundados, a altura da coluna de água deve ser de 25 a 30 cm, a temperatura entre 22 e 24 graus, e pH ligeiramente alcalino 7.0 e 7.5. Plantas flutuantes como Aguapé e Alface d’água são fundamentais, já que os ovos ficarão aderidos as raízes destas plantas. É no início da manhã que a desova acontece. Ha uma grande agitação na água, o macho tenta a todo custo levar a fêmea para a superfície, junto às plantas flutuantes. A fêmea libera os óvulos, que ficam aderidos às raízes e folhas das plantas flutuantes, em seguida os machos se encarregam de fecundá-los, podendo levar horas, pois a fêmea de Kinguio pode liberar de 500 a 1000 óvulos.
Para evitar que comam os ovos ou os filhotes, os pais de devem ser retirados, ou remover a vegetação com os ovos para outro aquário, com a mesma água do aquário que estavam.
Os ovos quando fecundados são transparentes e nota-se dois pontos pretos, que são os olhos dos filhotes. Os ovos eclodem entre 3 e 10, dependendo principalmente da temperatura e da qualidade da água.

Doenças do Peixe Kinguio

As doenças mais comuns nos kinguios podem ser contagiosas se não forem tratadas a tempo. A maioria dos kinguios se recupera ser for tratado adequadamente. Doenças como a boca de algodão, hidropisia, as nadadeiras roídas, vermes, ictio e pele de veludo, são as que geralmente afetam os kinguios.

Tipos de Peixe Kinguio

Kinguio Comum

Apresenta cor laranja brilhante, mas pode ser encontrado nas cores vermelha ou amarela. Sua barbatana dorsal é longa, mas baixa. As demais são bastante parecidas às da carpa original. Possui barbatana caudal levemente bifurcada.

Kinguio Cometa Véu

Possui as maiores barbatanas entre os Kinguios. A barbatana caudal, apesar de dupla, não possui uma bifurcação entre os lóbulos. Tem varias cores diferentes, entre elas, lisas ou malhadas. Nada lentamente, devido ao peso das barbatanas.

Kinguio Bolha ou Olhos de Bolha (Shuihogan)

Tem duas bolsas sobre os olhos, cheias de fluidos corporais, devem ser manuseadas com muito cuidado, caso contrário, estouram facilmente. Com a idade, as bolsas vão aumentando, tornando o peixe ainda mais lento. Apresenta cores vermelha, preta, ouro ou bicolor (branca e vermelha). Possui olhos vermelhos e não apresenta barbatana dorsal.

Kinguio Cabeça de Leão (Rantyu)

Apresenta o mesmo gorro dos Orandas (dos quais se originam), só que muito maior, tomando toda a cabeça, parte superior, laterais, inferior e frontal. Possui um corpo grosso, curto e arqueado e uma barriga saliente e gorda. Não possui barbatana dorsal e a caudal é dupla, curta e sempre armada. Pode apresentar várias cores, entre elas, lisas os malhadas.

Kinguio Celestial

Da mesma linhagem dos Telescópios, tem os olhos virados pra cima, para a superfície da água. Com isso, sua visão é bastante prejudicada, tem dificuldade em localizar até o alimento. Deve ser mantido em aquários somente com variantes iguais. Tem sua barbatana caudal dupla e não apresenta a barbatana dorsal.



Kinguio Escama de Pérola

Seu corpo apresenta forma de ovo. Possui cauda dupla. Apresenta coloração brilhante, devido às suas escamas serem maiores e muito mais grossas. Tem ainda uma coroa no topo da cabeça parecida com as dos Oranda, só que menor. Apresenta várias cores, entre elas, lisas ou malhadas.


Kinguio Oranda

Originários do cruzamento entre os Cabeças de Leão e os Véus. Apresenta a protuberância carnosa dos Cabeças de Leão, só que menor, e as barbatanas muito longas dos Véus


Kinguio Telescópio (Demekin)

Apresenta os olhos bastante saltados. Possui as pupilas protegidas por uma camada grossa de cristalino. Possui uma grande variedade de cores, como vermelha, vermelha e branca, cálica, preta e branca, marrom, lavanda e preta. Suas variantes são o Telescópio Preto (Black Moor) e o preto e branco (Panda Moor).


Kinguio fantail

O Kinguio fantail possui uma magnífica cauda de dois lóbulos, chamado também de hélice. Seu corpo é oval, e a barbatana dorsal bem desenvolvida.
Possui um grande numero de cores.



Entre muitas outras variações !

Tipo de Cabeças

Cabeça plana: Pequena em relação ao corpo, afinada de forma bem angular. Lisa, não apresenta protuberância alguma.
Cabeça Oranda: Apresenta uma carapaça gelatinosa no topo da cabeça, dando a impressão de um gorro. Nos Oranda, essa protuberância é bem delimitada, restringindo-se unicamente a região superior da cabeça.
Cabeça de Tigre: Apresenta a mesma carapaça gelatinosa dos Oranda, só que nesses , ela toma a cabeça toda, tanto nasparte superior como nas alaterais.
Cabeça de Leão: Apresenta a carapaça gelatinosa dos Cabeças de Tigre, sendo inclusive anatomicamente parecida com eles em tamanho, pois também cobre quase toda a cabeça do peixe. A diferença é que nos Cabeça de Leão, essas protuberâncias são muito mais irregulares (enrugadas) e cheias de pequenos “pompons” que nos outros.
Cabeça de Pompom: Apresenta a carapaça gelatinosa dos Oranda, inclusive pequena e bem delimitada como a deles. O que os diferencia é que esses têm duas”bolas” bem visíveis que crescem na região nasal; é uma protuberância formada por uma espécie de pele esponjosa.
Cabeça de Ganso: Apresenta a protuberância bastante parecida com os Cabeça de Tigre e os Cabeça de Leão; o que diferencia visivelmente o Cabeça de Ganso desses outros é que nele a protuberância é bem maior em tamanho.

Tipos de Caudas

Cauda Simples: Uma cauda normal, como a da maioria dos peixes, não apresenta muita diferença da cauda da carpa original
Cauda de Véu: Grande e dupla, acentuadamente caída em relação à linha do corpo.Em algumas espécies, chega a alcançar dois terços do tamanho do corpo. É frágil e suas extremidades são facilmente rasgadas.
Cauda Bifurcada: De tamanho médio, dupla e como sugere o nome tem uma forma de V bem acentuada.
Cauda de Mariposa: De tamanho médio, dupla e bem separada ao meio. Quando armada e vista pela parte traseira, forma o desenho bem definido de uma borboleta.
Cauda de Leque: Curta e dupla, uma cauda “dura”, com uma forma que lembra sutilmente um leque, vindo dai seu nome.
Cauda de Fênix: Muito grande e dupla. É praticamente marca registrada de uma variante que leva o mesmo nome (Phoenix)
Cauda de Pavão: Grande, dupla e sempre bem armada. Mais uma cauda única; exclusiva de uma variante chamada Jikin.
Cauda do Tosakin: Uma cauda raríssima. Grande, dupla mas sem divisão. Os três lóbulos são unidos, dando a impressão de um grande conjunto. Somente a variante chamada Tosakin a possui.

Peixe Zebra (Paulistinha)

Peixe Zebra (Paulistinha)


O peixe Paulistinha (também conhecido como Peixe Zebra) é uma ótima opção para iniciantes no aquarismo. Possui temperamento pacífico e ao mesmo tempo extrema agilidade e alegria, sendo assim excelente para montar o primeiro aquário.


Informações gerais

O paulistinha de nome científico Brachydanio rerio (ou simplesmente Danio rerio) é nativo dos rios da India e Bangladesh. Ele mede três centímetros de comprimento e possui listras claras e negras.
Gostam de viver em cardumes na natureza, sendo melhor ter no mínimo 10 indivíduos da mesma espécie no aquário. Gostam de nadar próximos à superfície, e não são muito exigentes quanto ao aquário, podendo este ser com vegetação ou não. O pH deve estar em torno de 6,8 e 7, a  temperatura entre 23 e 28ºC.
Apesar do Paulistinha ser rápido, evite colocar peixes grandes no mesmo aquário, pois eles não ultrapassam os 5cm. O aquário deve ser bem tampado pois são ótimos saltadores. Quanto ao dimorfismo sexual, as fêmeas são maiores do que os machos, e amadurecem antes a sua sexualidade. Elas tendem a ser maiores e com suas cores um pouco mais suaves. A cor no fundo do corpo das fêmeas é branco prateado, já os machos tem a cor amarelo ouro. O paulistinha recebeu esse nome devido às suas listras horizontais que lembram a bandeira paulista. É possível encontrar as variedades comum, ouro e red, ambas com nadadeiras comuns ou véus.



Alimentação

Os Paulistinhas são onívoros, e a alimentação desse ágil ciprinídeo pode conter praticamente de tudo: tubifex, larvas de mosquito, drosófilas, artêmia salina, dáfnias, infusórios, micro vermes, enquitréias, minhocas de jardim, patê, ração, entre outros.

Reprodução

A reprodução do paulistinha é relativamente difícil mas não impossível em cativeiros. Eu particularmente consegui a sua reprodução em um aquário de 50 litros. A temperatura da água deve estar entre 25 a 27º C. No fundo, uma camada de cascalho grosso (pedregulho de rio), que servirão para proteger os ovos, e evitar que sejam devorados pelos pais. O acasalamento acontece normalmente: a fêmea libera os ovos que são imediatamente fecundados pelo macho. Os ovos são depositados na camada de cascalho no fundo do aquário. Após a desova, o casal deve ser retirado do aquário. Dentro de aproximadamente 48 horas os ovos eclodem. Os filhotes de paulistinha nascem muito pequenos, e nos primeiros dias se alimentam do saco vitelínico, aí então podem ser alimentados com gema de ovo cozida, dáfnias, infusórios e náuplios de artêmia.
Eu costumo capturá-los, e transportá-los para um aquário menor oferecendo a eles leite em pó. Por serem minúsculos, conseguem comer facilmente e assim crescem bem rápido.

Peixe Colisa

Peixe Colisa


Ficha Técnica


Nome(s) popular(es):  Colisa, Trichopodus lalius, Colisa lalia, Colisa unicolor, Polyacanthus lalius
Nome(s) científico(s):  Trichogaster lalius
Família:  Osphronemidae
pH:  6,0 - 7,5
Temperatura:  22 - 27 ºC
Dureza da água:  2 - 18 dGH
Dismorfismo sexual:  Machos maiores e mais coloridos, com nadadeiras dorsal e anal mais longas quando adultos. Fêmeas mais planas e prateadas.
Alimentação:  Onívoros. Aceitam bem rações de boa qualidade. Bloodworms são um bom alimento vivo.
Reprodução:  Ovípara
Origem geográfica:  Sul da Ásia


O Trichogaster lalius, conhecido como peixe colisa, é muitas vezes confundido com o Trichogaster trichopteus sendo porém muito diferentes um do outro. Ambos são providos de labirinto, podendo assim respirar o ar atmosférico. Bastante territorialistas, exigem assim um aquário de proporções maiores, o que diminui este territorialismo. É também conhecido por outros nomes: Gourami, Colisa lalia, Trichopodus lalius, Polyacanthus lalius, ou ainda Colisa unicolor.


Características

A Colisa é um peixe de vegetação, originário da Ásia, distribuído através do Paquistão, norte da Índia e Bangladesh. É encontrado nas cores amarelo e azul e tem a inusitada capacidade de aprender a comer na mão do dono. Além disso, outra interessantíssima característica deste peixe é que conseguem mudar sua coloração rapidamente de acordo com seu humor.  Em aquários pequenos é preferível manter somente um macho para evitar agressões por conta do territorialismo. Nunca compre peixes adultos, pois estes não se adaptam com facilidade em aquários novos. O melhor é comprá-los jovens, para adaptarem-se ao aquário novo.

 

Reprodução

Se forem jovens é necessário um macho para três fêmeas para que formem o casal. Brigas entre o novo casal pode ser um sinal de um acasalamento. É um peixe vigoroso, com vida longa e se reproduz com abundância. O dimorfismo sexual dos Colisa é facilmente observado na nadadeira dorsal do macho, que é maior e mais pontiaguda, enquanto que as nadadeiras das fêmeas são menores e arredondadas.
A  reprodução é igual de outros Anabantídeos como o peixe beta, pois utilizam também um ninho de bolhas feito pelo macho. Para a reprodução, diminua o nível de água do aquário para 15 a 20 cm, sem transportá-los para outro aquário. Quando o macho construir o ninho de bolhas, não deixar uma movimentação muito grande na superfície da água para não destruir o ninho. Após o abraço nupcial, a fêmea irá desovar 2 a 3 dias depois. Após a desova, o macho recolherá os ovos já fecundados para o ninho, onde permanecerão até a sua eclosão, que ocorre após três dias.

Alimentação

É um peixe onívoro, e na natureza alimenta-se principalmente de pequenos crustáceos, rotíferos, protozoários, algas, larvas de insetos e pequenos anelídeos. Em aquário aceitará alimentos secos sem dificuldades, devendo também ser fornecido alimentos vivos para estimular sua coloração.

Polypterus

Polypterus


Aqui falaremos dos fantásticos predadores chamados Polypterus. Com incríveis nadadeiras costais parecidas com serras, o Polypterus é conhecido também como Peixe Dinossauro, haja visto que existe na terra desde o período Cretáceo.

     
   

Esses grandões podem atingir até os 60 cm e viver até 30 anos em cativeiro! Existem várias espécies dentro deste gênero, como o Polypterus ornatus, P. angogii, P. delhezi, P. senegalus, P. endricleris congicus, dentre outros.
É necessário um aquário de 100 cm x 45 cm x 50 cm, com 200 litros aproximadamente, a fim de manter um Polypterus saudável. O comprimento é mais importante do que a profundidade, dado o formato deste peixe. A água deve estar com pH de 6 à 8, e temperatura entre 24 e 29 graus Celsius. O substrato deve ser arenoso, com troncos e pedras para formar esconderijos. O aquário deve ficar totalmente tampado, já que eles são grandes saltadores.

       
 

Polypterus angorgii
Bastante resistentes e pacíficos, possuem hábito noturno, mas saem de dia também para procurar alimento. Não é aconselhado o seu convívio em aquários comunitários, pois peixes menores serão facilmente devorados. Esta espécie, como os Anabantídeos, precisam respirar ar atmosférico.

    


Alimentação

Em aquários comem alimentos secos como rações sem dificuldades. São onívoros e insetívoros, pois seu alimento predileto são insetos, apreciando também pequenos peixes, rãs e até plantas, por isso em aquários é preciso oferecer-lhes alimentos vivos e pedaços de carne na sua dieta.

Reprodução

São peixes ovíparos, ou seja, a fêmea deposita os ovos em substrato, vegetações, troncos, etc. e o macho fertiliza-os em seguida. Nestas espécies, o macho dá saltos na superfície, descendo então lentamente, para aproximar-se da fêmea que fica imóvel, e com a nadadeira anal raspa a fêmea para expelir os ovos aos poucos. A reprodução acontece em épocas chuvosas, ou seja, em torno de uma vez por ano.
Os pais não apresentam cuidados parentais. Quanto ao dismorfismo sexual, mais evidente é a nadadeira anal do macho que é mais espessa do que a da fêmea. Jovens possuem três faixas longitudinais escuras nos lados, e hábitos anfíbios com brânquias externas eliminadas quando adultos.
Foram achados fósseis de Polypterus do período Triássico, que ocorreu durante o aparecimento dos dinossauros há mais de 200 milhões de anos.